Foi em 2017 que a tecnológica fabricante de drones e satélites assinou o contrato de concessão de 10 anos dos 2.240 m² do edifício Nau por 1,3 milhões de euros. Na altura, o contrato foi assinado com a Compacta, em sede de insolvência, que teve os direitos de concessão de cerca de metade do edifício mas que nunca chegou a usar.
Só depois de fechar o negócio é que a Tekever percebeu que o edifício não está licenciado para escritórios, e por isso não pode ocupar o espaço como pretendia. As fontes da empresa ouvidas pelo Negócios, que avança com a notícia, avançam que a tecnológica «mantém todo o interesse em dar seguimento ao investimento já iniciado e desenvolver um projeto que permita trazer-lhe uma nova vida», e aguarda agora «que as entidades competentes criem as condições contratuais e de licenciamento necessárias para o efeito», cita o Idealista.