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Dos diversos conceitos mais globais de sustentabilidade prefiro sempre, por defeito de fabrico, optar por aquele que me é mais simples de perceber e acima de tudo integrar numa prática quotidiana. Por isso mesmo, para mim é perfeito enquadrar a sustentabilidade como a capacidade de dar resposta às nossas necessidades, sem comprometer de forma alguma a possibilidade dos meus filhos, netos e restante prole, conseguirem no futuro satisfazer aquelas que serão as suas próprias necessidades.
Esta definição, apesar de eventualmente simplista, consegue englobar as componentes afetiva e emotiva e essas, no meu caso, são suficientes para me mobilizarem num movimento que dê resposta a um desafio que pode ser ainda mais difícil, se for analisado só de forma racional.
E se este é um enquadramento para assumir numa lógica global e planetária, é bom pensar que a sua atomização no seio organizacional, familiar e individual são o contributo determinante para o seu sucesso.
É num destes cenários que os edifícios inteligentes surgem como detentores de um papel fundamental para o êxito desta estratégia. A sua capacidade de “ler” o que o meio em que se inserem lhes transmite e interagirem de forma automática e programável com o mesmo, num objetivo claro de potenciar as diversas dimensões de sustentabilidade (ambiental, social e económica) é claramente uma mais-valia que todos os agentes desse meio só podem valorizar. Nomeadamente quando falamos de edifícios que são o guarda-roupa de um contexto empresarial; edifícios de escritórios que encontram nessas soluções inteligentes uma forma robusta de aplicar políticas de sustentabilidade empresarial nas três dimensões referidas.
Em dezembro de 1996 a VICTORIA, inaugurou em Lisboa o seu edifício sede. De uma forma que antecipava e muito no tempo aquilo que são hoje os conceitos que falámos até aqui como fazendo, agora, parte do nosso dia a dia, todos os Colaboradores passaram a viver num edifício inteligente.
Todos nos habituámos a entender que por questões de segurança ou de rentabilização energética e térmica, é normal e desejável que os estores que protegem as nossas janelas tenham vida própria e ajustem o seu funcionamento aos sensores e à programação que lhes está associada.
Todos passámos a realizar que se as luzes que iluminam os espaços de trabalho apagarem por sua iniciativa em determinadas alturas não é mais do que uma rentabilização energética, salvaguardando os custos organizacionais e os custos do planeta que estariam associados a consumos desnecessários por força de uma iluminação indevida (ninguém naquele espaço durante um determinado período de tempo ou luzes acesas a partir de determinada hora).
Também ninguém passou a estranhar que a determinada altura do dia a brisa que surge nos espaços se deve a insuflação de ar novo, vital para uma correta ventilação e que responde a critérios de programação específicos. O mesmo na vertente térmica, quando o sistema de aquecimento central ajusta a temperatura interior aos valores recomendados para a existência de uma adequada performance.
Por isso também não foi motivo de admiração que em 2005 quando a empresa mudou os seus serviços centrais para outro edifício, fizesse questão de replicar toda esta inteligência.
Que inclusive fosse um pouco mais além e numa lógica de associar de forma mais efetiva um contributo para a dimensão social da sustentabilidade empresarial, olhasse para a vertente da preocupação com a saúde dos colaboradores. Assim, na perspetiva de evitar o sedentarismo excessivo, utilizámos a nossa capacidade de fazer “pensar o edifício” e não permitimos que nenhum elevador seja chamado para pisos imediatamente contíguos. Medida efetiva de promoção do movimento, privilegiando a utilização das escadas sempre que uma destas situações de curta deslocação se verifique.
Como em muita coisa na vida, como no slogan daquela conhecida marca, ou como na frase do poeta: “primeiro estranha-se e depois entranha-se”.
Hoje, não só para quem assegura a gestão dos edifícios, mas também para quem deles se utiliza, é difícil entender esta realidade de outra forma. É visível para todos o contributo efetivo para uma sustentabilidade que se quer viver a 3 dimensões: ambiental, social e económica.
É claro que toda esta “inteligência do escritório” só vive e respira de forma ainda mais efetiva se for acompanhada pelo alinhamento de comportamentos de com quem ela habita – neste caso os nossos Colaboradores.
Numa reciprocidade de entendimentos, de interações e de leituras que tornam verdadeiramente inteligente todo este ecossistema e que reconhecem a sua importância para a vitalidade de um objetivo de sustentabilidade empresarial.
Na certeza de que se isso for conseguido estamos mesmo a atomizar a sensibilização e a consciência para o desafio. Estamos a ajudar a que cada um seja ator desta enorme peça. Todos com um papel principal.
Num enredo que não morre assim na organização, mas que se perpetua, pela ação de cada um, em cada espaço onde um Colaborador nosso se encontre.
Que em “breve” consigamos encontrar também um planeta sustentavelmente inteligente.
Que nos permita alinhar os estores, os elevadores, a gestão das luzes e das realidades térmicas e energéticas que a todos nos envolvem, numa enorme inteligência global.
Aquela que permitirá que toda a nossa prole, tal como hoje o fazemos, consiga também garantir a satisfação das suas necessidades.
E ainda não é tarde demais!