São sinais de melhoria para o mercado do alojamento local. Setembro registou o melhor desempenho desde o início da crise sanitária, tanto em Lisboa, que registou uma ocupação de 24%, como no Porto, onde o indicador chegou aos 26%.
Os números agora divulgados pela Confidencial Imobiliário, no âmbito do SIR-Alojamento Local, são apurados a partir dos dados dos apartamentos de tipologia T0 e T1 com registo de AL nas plataformas de reserva, e que exibem atividade de vendas e ocupação regulares.
A nota foi também positiva em setembro no que diz respeito ao RevPAR, que atingiu os 17 euros em Lisboa e os 16 euros no Porto, depois de ocupações de um mínimo de 3% no Porto em maio e de 4% em Lisboa, em junho, com RevPAR mínimos de, respetivamente, 5 e 3 euros.
Em relação às noites vendidas, setembro foi também o mês mais animador desde abril, com 18.500 noites vendidas em Lisboa e 17.200 no Porto, com volumes de negócio de 1,4 e 1,1 milhões de euros, respetivamente. Segundo a Ci, Lisboa registou um mínimo de 3.800 noites vendidas e 306.000 euros transacionados em junho. O Porto atingiu um mínimo de 6.000 noites vendidas e 417.600 euros encaixados no mesmo mês.
Apesar dos sinais mais encorajadores, a média diária dos alojamentos em oferta fixa-se agora nos patamares mais baixos desde o início da pandemia, nomeadamente nos 77 euros em Lisboa e nos 66 euros no Porto.
A Ci destaca também que em setembro o alojamento local se manteve em níveis muito reduzidos face à normalidade do mercado. Em setembro do ano passado, a ocupação do Porto chegava aos 73 %, com um RevPAR de 56 euros. Em Lisboa, a ocupação de 60% correspondia a um RevPAR de 53 euros. Em ambos os mercados, o volume de negócios rondava os 7 milhões de euros, com 78.000 noites vendidas na capital e 86.300 noites no Porto. As diárias médias fixavam-se nos 91 euros em Lisboa e nos 78 euros no Porto.