Neste período, o número de novos contratos diminuiu 6,4% face ao 2º semestre de 2018. E, pela primeira vez desde o início da série em 2017, foram 4 as sub-regiões NUTS III a registar um aumento do número de novos contratos de arrendamento, face a igual período do ano anterior, nomeadamente Baixo Alentejo (+9,0%), Alto Tâmega (+8,7%), Alentejo Central (+5,1%) e Médio Tejo (+0,8%).
39 municípios (a maior parte na zona de Lisboa e do Algarve) registaram um valor mediano das rendas superior ao nacional, com Lisboa a liderar com 11,96 euros/m²/mês. Cascais, Oeiras Porto ou Amadora destacaram-se também com valores de 10,71, 10,18, 8,83 e 8,33 euros, respetivamente.
Em Lisboa, as rendas mais caras continuam a contratar-se nas freguesias da Misericórdia, com 14,49 euros/m²/mês, Santo António, com 14,25 euros/m²/mês, Estrela, com 14 euros/m²/mês, Campo de Ourique, com 13,98 euros/m²/mês, Santa Maria Maior, com 13,9 euros/m²/mês e Parque das Nações, com 13,55 euros/m²/mês.
Já no Porto, os preços mais caros são pagos na União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, com um valor mediano de 9,50 euros/m²/mês. Campanhã ganha dinâmica, tendo registado a maior variação homóloga dos valores, de 21,8%, apesar de o valor das rendas ser o mais baixo da cidade, de 7,54 euros/m²/mês.
Mas o INE alerta que «a informação deste destaque não reflete ainda a situação atual determinada pela pandemia Covid19. É de esperar que as tendências aqui analisadas se alterem substancialmente», pode ler-se no boletim informativo.