De abril a junho, a renda mediana dos 21 005 novos contratos de arrendamento em Portugal atingiu 6,55 €/m², correspondendo a um crescimento homólogo de +8,6%, superior ao observado no trimestre anterior.
De acordo com os dados do INE, revelados esta quinta-feira, os 21.005 novos contratos de arrendamento no segundo trimestre deste ano representam um acréscimo de +2,1% face ao segundo trimestre de 2021, evidenciando-se a forte desaceleração face ao comportamento verificado no trimestre anterior.
A renda mediana aumentou assim em todas as sub-regiões NUTS III, face ao trimestre homólogo. As rendas mais elevadas registaram-se na Área Metropolitana de Lisboa (9,95 euros/metros quadrados), Algarve (7,41 €/m²), Região Autónoma da Madeira (7,35 €m²2) e Área Metropolitana do Porto (7,06 €/m²). Estas sub-regiões, com exceção do Algarve, assinalaram crescimentos homólogos superiores ao do país. No período em análise, verificou-se também um aumento homólogo da renda mediana em 23 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes.
Os municípios com valores de novos contratos de arrendamento mais elevados – Cascais (12,78 €/m²), Lisboa (12,61 €/m²), Oeiras (11,00 €/m²) e Porto (10,15 €/m²) – registaram um crescimento homólogo superior ao do país (+19,6%, +14,6%, +11,3% e +15,7%, respetivamente).