A Remax Portugal finalizou o ano de 2020 registando um volume total de negócios na ordem dos 4.600 milhões de euros, que correspondem a 62.103 transações imobiliárias, 76,3% das quais de compra e venda de imóveis.
Tratam-se de descidas homólogas (2019) de 8,5% no número de transações e de 11,6% no volume de preços, uma performance atribuída à pandemia.
A rede destaca que janeiro e março de 2020 registaram subidas homólogas de 15% nestes indicadores. Depois do primeiro confinamento, a recuperação sentiu-se a partir de maio, o que permitiu atenuar as quebras.
Beatriz Rubio, CEO da Remax, comenta em comunicado que «o ano de 2020 começou com muita vitalidade no setor imobiliário. Com o contexto de pandémico, houve naturalmente um abrandamento da atividade do mercado, sentida na segunda metade do mês de março e em abril. Contudo, nos meses seguintes começou a ser desenhada uma linha de recuperação, notória nos indicadores económicos e que se explica pela robustez e forte dinamismo da rede Remax».
«Aumentámos a nossa capilaridade com novas agências, um pouco por todo o país e também novos agentes para reforço das suas equipas no acompanhamento aos clientes. Tivemos assim a capacidade de nos adaptar e ser resilientes a um novo contexto, reforçando a nossa aposta em fatores determinantes para a atividade imobiliária: a tecnologia, um uso mais acentuado de canais digitais nas vendas de imóveis e a formação contínua», completa a responsável.
No ano passado, a maior parte dos clientes da Remax foram portugueses, que representaram 83,3% das transações. Lisboa, Porto e Setúbal foram os distritos mais relevantes nos resultados globais da rede, representando 40 5%, 13,3% e 11,5% do número de transações, respetivamente.
Ainda assim, foram registados negócios com cidadãos de 101 nacionalidades estrangeiras, com destaque para os brasileiros, que são o grupo estrangeiro que mais compra na rede, representando 5,2% do total do volume de transações. Os franceses representam 1,4%, e os angolanos 1,1%.
Beatriz Rubio considera que «as perspetivas para o setor imobiliário em 2021 são positivas, atendendo a um conjunto de fatores. Entre eles a estabilização dos preços; a imagem reforçada de resiliência que o setor ganhou o ano passado; as baixas de taxas de juro; a liquidez bancária para concessão de crédito; uma maior adaptação à nova realidade por parte das várias entidades intervenientes ou a progressiva recuperação da atividade económica que acompanhará o processo de vacinação, permitem antever um 2021 mais dinâmico. Depois de um ano atípico, acreditamos que este será um ano mais favorável para o mercado imobiliário português».