Nos primeiros seis meses do ano, a Remax Portugal registou um volume de negócios de 88,1 milhões de euros nas Ilhas, 46,6 milhões de euros nos Açores e 41,5 milhões de euros na Madeira, resultante de 867 transações imobiliárias.
Estes números, segundo a imobiliária, traduzem um crescimento do volume de negócios de 26,8% e um aumento de 14,5% no número de transações face a igual período do ano passado, mais evidente na região autónoma dos Açores.
A primeira metade do ano foi sinónimo de dinamismo para as Ilhas portuguesas, já que o crescimento foi superior à média nacional. Nos dados Remax é possível verificar que qualquer que seja a região autónoma, os clientes nacionais intervêm na maioria das transações.
No entanto, nos Açores, os clientes nacionais representaram cerca de 87% das transações, um dos valores mais altos a nível nacional cuja média rondou os 75% nestes primeiros seis meses do ano. Já na Madeira, os clientes nacionais representaram quase 69%, ainda assim um reforço face ao período a igual período de 2023.
Não obstante, o reforço do peso dos clientes nacionais nos mercados insulares, continuou a registar-se um incremento da internacionalização que temos vindo a assistir nos últimos anos, com maior peso na Madeira, que tem um mercado relativamente mais internacionalizado do que os Açores, sendo isso notório no número de nacionalidades que transacionaram imóveis nas duas regiões, 30 na Madeira e 15 nos Açores.
Entre os investidores estrangeiros, na região autónoma dos Açores e Madeira foram os norte-americanos aqueles que mais negociaram em imobiliário com a rede Remax – entre janeiro e junho, com as transações a representarem 4,7%, a que se seguiram canadianos (2,0%), franceses (1,3%) e alemães (1,2%).
Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal sublinha que «a atratividade crescente dos Açores e de Madeira quer para turistas, quer para quem pretende viver ou investir nestas regiões autónomas, centram-se, essencialmente, em fatores como a beleza natural, o clima, a segurança, a hospitalidade, a gastronomia, assim como a localização estratégica de ambas as regiões».