O setor do alojamento turístico, em novembro do ano passado, registou 1,9 milhões de hóspedes e 4,6 milhões de dormidas, gerando 329,4 milhões de euros de proveitos totais, mais 13,3% do que no mesmo mês de 2022. Quanto aos proveitos de aposento, registou-se uma subida de 13,2% para 243,5 milhões de euros, divulgou, esta segunda-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Comparando com novembro de 2019, continuam a registar-se aumentos mais expressivos, 43,2% nos proveitos totais e 46,8% nos relativos a aposento. O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 43,0 euros (mais 7,6% do que em novembro de 2022) e o rendimento médio por quarto ocupado atingiu 91,9 euros (mais 5,2 % do que em novembro de 2022).
O ADR (receita por quarto ocupado) atingiu o valor mais elevado na AM Lisboa (127,1 euros), seguindo-se o Norte (84,6 euros) e a RA Madeira (81,3 euros). Entre os municípios com maior representatividade no total de dormidas, Albufeira (quota de 6,0%) voltou a ficar aquém dos níveis de 2019 (-6,0%), depois de em outubro ter superado este nível pela primeira vez desde o início da pandemia (+1,5% face a outubro de 2019).
Proveitos aumentam 20,4% até novembro
No período entre janeiro a novembro, as dormidas cresceram 10,8% (+1,6% nos residentes e +15,3% nos não residentes), a que corresponderam aumentos de 20,4% nos proveitos totais e 21,6% nos relativos a aposento (+40,1% e +42,9%, respetivamente, comparando com o mesmo período de 2019).
Considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 30,6 milhões de hóspedes e 80,9 milhões de dormidas no período acumulado de janeiro a novembro de 2023, correspondendo a crescimentos de 12,8% e 10,5%, respetivamente. As dormidas de residentes aumentaram 2,0% e as de não residentes cresceram 15,1%.