Portugal tinha sido incluído na lista dos países com “corredor de viagem” do Reino Unido apenas a 20 de agosto. Até então, o número de casos positivos de Covid-19 por cada 100.000 habitantes continuava acima dos 20 casos, e é este o critério que o país utiliza para definir a obrigatoriedade de quarentena no regresso ao país. Esta quinta-feira, o país registou 585 novos casos de infeção, e no dia anterior 646, mais do dobro do registado no dia anterior.
No Twitter, o ministro dos Transportes Grant Shapps anunciou que «através de informação aperfeiçoada, agora temos a capacidade de avaliar ilhas separadas dos seus países continentais». No entanto, Madeira e Açores continuam fora da “lista vermelha”: «se chegar a Inglaterra vindo dos Açores ou Madeira, não precisará de se isolar por 14 dias», escreve ainda o ministro.
De recordar que a Escócia já tinha excluído Portugal da sua lista de corredores nacionais a partir de 5 de setembro. O País de Gales excluiu o país a 4 de setembro, mantendo Madeira e Açores no corredor.
Este anúncio inclui também a exclusão da Hungria, Polinésia Francesa e ilha da Reunião. A medida entra em vigor às 4h de sábado em Inglaterra, segundo o JN.
Espera-se que a medida tenha impacto nas reservas turísticas no país. Logo depois do levantamento das restrições em agosto, as reservas de viagens de britânicos subiram mais de 700%.