Portugal é o 7º melhor destino do mundo para nómadas digitais, segundo o recente relatório da Global Citizen Solutions, que analisou 65 países.
De acordo com a Bloomberg, este estudo analisa várias categorias, incluindo custos de visto, benefícios, qualidade de vida, economia e tecnologia dos melhores lugares para viver e trabalhar remotamente.
Portugal destaca-se essencialmente pela qualidade de vida, clima económico e ambiente acolhedor para trabalhadores remotos, boas infraestruturas, segurança, clima ameno e custo de vida relativamente acessível em comparação com outros destinos europeus. É também mencionada a legislação favorável para nómadas digitais, as boas ligações à internet de alta velocidade ou o ambiente cultural, cita o Executive Digest.
A lista é liderada pela Espanha, seguida pela Holanda e Noruega, Estónia, Roménia e Malta, à frente de Portugal, numa lista cujos principais destinos se situam na Europa, que tem acolhido a procura deste tipo de profissionais.
Espanha destaca-se pelo seu enquadramento legal. Segundo a Global Citizen Solutions, «o tempo passado no país ao abrigo da Lei das Startups conta diretamente para a obtenção de nacionalidade», e os profissionais pagam uma taxa fixa de 24% sobre os rendimentos obtidos no país. Os rendimentos obtidos no estrangeiro estão isentos.
Entre os principais desafios da Europa no que toca a acolher nómadas digitais estão as mudanças e variações nos regimes legais e tipos de vistos nos vários países, assim como a garantia de que este fluxo de profissionais beneficia as comunidades locais, sem inflacionar os custos da habitação, aponta a consultora.
Destinos como Antígua, Barbuda ou Aruba apresentam outros desafios, como os altos custos do visto ou as exigências salariais, o que impacta a sua posição no ranking.