Segundo as contas do relatório OnOffice, da consultora Predibisa, que analisa o mercado de escritórios do Grande Porto, este resultado foi influenciado pela retoma da atividade empresarial que se regista desde junho.
No período analisado, apesar de o número de transações ser inferior em 8% ao do período homólogo, regista.se um aumento da área contratada, fixando-se agora nos 934 m², 16% acima do valor registado em igual período de 2019.
Só a Predibisa, foi responsável pela colocação de 3.366 m², cerca de 33% da área total absorvida, e assegurou mais de metade das transações do período.
Já no acumulado do ano, o Porto regista um valor de absorção de 38.650 m², 28% acima do período homólogo, num total de 35 transações (menos 5% que em 2019).
A principal motivação para a procura de novos espaços foi a expansão de área, correspondendo a 55% do take up, acima dos 33% do período homólogo do ano passado. Os restantes 45% são justificados com a mudança de instalações e 14% com a chegada e instalação de novas empresas.
A Predibisa foi responsável por 46% do take up deste período acumulado. Graça Ribeiro da Cunha, responsável da consultora para a área dos Escritórios, refere em comunicado que «o mercado de escritórios do Porto continua atrativo na captação de novas empresas que se pretendem instalar na cidade. Apesar de atualmente o processo de decisão e negociação ser mais longo, a Predibisa concluiu com sucesso a instalação da Körber e Fujifilm».
«Nos últimos meses verificou-se a tendência de procura por áreas menores, principalmente por empresas que já se encontram instaladas no Porto», destaca a responsável. «A análise de novos projetos continua numa incerteza e notamos um adiamento no processo de decisão, fruto da atual conjuntura económica. Em todo o caso, estamos confiantes que o Porto continuará no radar dos investidores e que fecharemos o ano com um resultado positivo, apesar do impacto da pandemia», conclui.