O mercado imobiliário premium está a regressar gradualmente a níveis normais semelhantes a 2019. Foi verificada uma grande dinâmica em 2021 e, principalmente no primeiro semestre de 2022, de acordo com as análises levadas a cabo pelos especialistas da rede Christie's International Real Estate, na publicação do 2022 Mid-Year Luxury Trends Report.
Nos primeiros seis meses do ano, o número de transações de imóveis do segmento médio alto e alto atestaram que, o investimento nos chamados “hard assets”, podem ser uma das melhores opções contra a inflação. A aposta na aquisição de imóveis, principalmente numa gama mais alta, tem sido evidente em clientes e investidores. O volume de vendas do primeiro semestre do ano evidencia o imobiliário como a proteção mais valiosa contra a inflação.
Rafael Ascenso, diretor geral da Porta da Frente Christie’s, representante da marca nas regiões da Grande Lisboa e Alentejo, refere que «em 2021 tivemos a maior faturação de sempre da empresa e 2022 tem sido um ano muito positivo e de grande dinâmica, com um crescimento acentuado de 65% (em vendas e arrendamentos) face ao ano passado, onde as vendas têm um enfoque especial».
O diretor geral da Porta da Frente Christie’s acrescenta ainda que «para quem tem hoje poupanças disponíveis não há melhor solução do que retirar o dinheiro do banco e investir em imobiliário. Imaginemos um investidor ou família com um milhão de euros disponíveis, com uma inflação de 7%, vai perder €5.000,00 por mês se não aplicar este montante num ativo rentável. O mesmo acontece com os estrageiros que têm o mesmo problema de inflação, e que encontram em Portugal um mercado imobiliário maduro a um preço muito inferior aos seus países de origem». De destacar também a valorização dada por muitos clientes aos mercados de ações primeira linha, bem como o consumo de arte e luxo.