Patrícia Barão é candidata à presidência da Direção Nacional da APEMIP nas eleições que se vão realizar em dezembro. A candidatura da atual vice-presidente da associação “nasce de um sentido de missão e da convicção de que a mediação imobiliária continua a precisar de uma voz forte, respeitada e capaz de dialogar com o Estado, com os reguladores, com as autarquias e com todos os agentes da fileira”.
Acredita que “o setor vive um período de transformação profunda, tecnológica, social e regulatória, que exige visão e capacidade de construir consensos. Considero que é o tempo de reforçar a credibilidade, a representatividade e a influência da APEMIP no debate público”.
As suas principais prioridades passam pela profissionalização oficial da atividade da mediação imobiliária; pelo reforço da proximidade, promovendo encontros regionais, formação prática e canais diretos de comunicação; modernizar e digitalizar os serviços para uma comunicação mais ágil com os associados; apostar na formação da Academia APEMIP Digital; estar presente e “ser a voz da mediação nas decisões institucionais do setor imobiliário”; reforçar uma cultura de ética, sustentabilidade e inclusão; e promover “o orgulho em ser mediador, enquanto profissão com valor económico, social e territorial”.
A equipa que acompanha Patrícia Barão nesta candidatura “reflete precisamente essa visão: é uma lista plural, experiente e profundamente comprometida com o setor, que junta profissionais de diferentes trajetórias”.
Integram esta candidatura Reinaldo Teixeira, Miguel Aguiar, Paulo Caiado, Domingos Silva, José Paraíso, Marina Zueva, Paulo Lopes, Massimo Forte, Eric van Leuven, Ricardo Valente, entre outros, um conjunto que “reúne uma experiência institucional e conhecimento profundo do setor; capacidade de liderança e visão estratégica; diversidade empresarial e territorial; e, sobretudo, um compromisso comum com a valorização e dignificação da profissão. É uma direção preparada para fortalecer o papel das empresas e dos profissionais da mediação imobiliária, sempre com a maior das competências”.
Para Patrícia Barão, os principais desafios da APEMIP são “estruturantes” e passam pela necessidade de “elevar padrões éticos e profissionais, de reforçar a sua representatividade, recuperar associados que se afastaram, modernizar processos internos e, não menos importante, assumir um papel mais ativo na discussão pública sobre políticas de habitação e desenvolvimento urbano. Soma-se a isto a urgência de acompanhar a transformação tecnológica que está a alterar modelos comerciais, interação com clientes e gestão de informação. O setor precisa de uma associação capaz de responder com agilidade a todos os desafios que existem e que podem vir a surgir no dia a dia dos mediadores”.
Também o mercado enfrenta vários desafios, nomeadamente “uma tensão evidente entre a necessidade social de garantir acesso à habitação e a capacidade de oferta existente. A pressão urbanística, a escassez de solo disponível, a incerteza legislativa, os custos de construção, os desafios demográficos e as exigências ambientais exigem uma reflexão madura e, consequentemente, soluções colaborativas”. Neste contexto, “a APEMIP pode, e deve, ser um interlocutor relevante neste debate: trazendo dados, experiência de terreno, leitura de tendências e uma visão equilibrada que considere tanto os interesses das famílias como a sustentabilidade económica do setor. O papel da mediação vai muito além da transação: trata-se de alinhar expetativas, aproximar realidades e contribuir para um mercado mais transparente”.
A mediação, em particular, “vive a confluência de três movimentos: a digitalização acelerada, a crescente exigência ética e profissional, e uma opinião pública cada vez mais sensível ao tema da habitação. É essencial evitar que a tecnologia se torne sinónimo de perda do papel do mediador ou de perda de confiança. A digitalização deve ser uma aliada, e não um substituto do papel humano que garante rigor, equilíbrio e transparência nas relações entre as partes. A mediação do futuro será mais tecnológica, sim, mas também mais qualificada, mais ética e mais orientada para a confiança”.
Patrícia Barão está certa de que “a mediação imobiliária é um serviço essencial à vida das pessoas e ao desenvolvimento equilibrado das cidades. A APEMIP deve ser uma instituição mobilizadora, capaz de unir o setor, representar a sua diversidade e projetá-lo para o futuro”. Nesse sentido, “a candidatura da Lista A é um convite à construção coletiva: Uma APEMIP mais próxima. Mais moderna. Mais representativa. Mais influente. Mais digital”, conclui.