De acordo com a análise do Office Flashpoint da JLL, foram registadas 9 operações, com uma área média de 516 m². A zona mais ativa do mês foi o Parque das Nações, com 48% da atividade, e a procura foi dominada pelas empresas de TMT’s & Utilities, que representaram 42% do total da área ocupada.
Mariana Rosa, Head of Office/Logistics Agency & Transaction Management da JLL, destaca que «setembro marcou a volta de muitos colaboradores aos escritórios numa base mais constante, após meses de ausência devido à pandemia. As empresas já perceberam a importância do escritório físico como um ponto central do network interno, disso não há dúvida. Contudo, esta vontade de reativar o dia-a-dia ainda não se traduziu na procura de novos espaços em Lisboa. Há uma clara presença de operações de pequena dimensão, por necessidade imediata, com as operações de grande escala ainda em standby».
O mercado de Lisboa registou um decréscimo de 30% na comparação do período acumulado de janeiro a setembro com igual período do ano passado, num total de 102.041 m². Nos primeiros 9 meses deste ano, foram concretizadas 71 operações, com uma área média de 1.437 m².
Neste período, as zonas do Prime CBD, Parque das Nações e Corredor Oeste registaram quotas em torno dos 20% cada. As empresas do setor Serviços Financeiros foram as mais dinâmicas, agregando 35% da ocupação do mercado ao longo do ano.