No mês de fevereiro, o alojamento local de Lisboa registou uma taxa de ocupação média de 25%, e de 18% no Porto, mostram os números mais recentes do SIR-Alojamento Local, apurado pela Confidencial Imobiliário.
Nesse mês, o RevPAR de Lisboa fixou-se nos 18€, uma ligeira recuperação face aos 15 euros registados em janeiro. No Porto, o mesmo indicador atingiu os 11 euros, também acima dos 10 euros de janeiro.
No agregado dos dois primeiros meses do ano, Lisboa registou um total de 32.900 noites vendidas em alojamento local, que representaram uma faturação de 2,6 milhões de euros. No Porto, foram vendidas 20.400 noites, num total de 1,4 milhões de euros.
Segundo a Confidencial Imobiliário, «ainda que esta atividade apresente uma expressiva evolução face ao mesmo período de 2021, quando o país esteve novamente confinado, mantém-se muito distante dos padrões pré-Covid». Entre janeiro e fevereiro de 2020, mesmo antes da pandemia, o AL de Lisboa registou perto de 112.000 noites, num volume de negócios de 7,9 milhões de euros, com ocupações entre os 50% e os 60%, e RevPARs de cerca de 40 euros.
Nesses dois primeiros meses de 2020, o AL do Porto registava cerca de 89.000 noites vendidas, e uma faturação de 5,5 milhões de euros, com ocupações de 45% a 55%, e RevPARs em torno dos 30 euros.
De recordar que, devido ao segundo confinamento geral, no mesmo período de 2021 a atividade do AL esteve praticamente reduzida a zero nos dois mercados. O Porto registou ocupações médias em torno dos 5% e RevPARs de 3 euros, com apenas 5.000 noites vendidas em dois meses e um volume de negócios de 300.000 euros. Lisboa não foi além dos 7% de ocupação e 4 euros de RevPAR, transacionando cerca de 6.000 noites em dois meses num total de 400.000 euros.
Este ano, nota positiva para as diárias médias, que recuperaram e ultrapassaram os registos pré-pandemia. No Porto, a diária média do AL foi de 71 euros em janeiro e de 67 euros em fevereiro. Em Lisboa, foi de 79 e 80 euros, respetivamente.