Em novembro estavam ativas 8.249 empresas imobiliárias, mais 14% que em igual mês do ano passado. Os números são avançados por Paulo Caiado, Presidente da APEMIP.
À Lusa, o responsável avançou que «segundo os dados recolhidos e analisados pelo gabinete de estudos da associação, em Portugal, em novembro de 2021, contabilizam-se 8.249 empresas em atividade, um aumento de 14% quando comparado com novembro de 2020».
Lisboa tem o maior número de empresas deste setor, com 2.638 imobiliárias em atividade, seguida pelo Porto, com 1.333 empresas ativas. Segundo Paulo Caiado, «entre janeiro e novembro de 2021, em Portugal, foram atribuídas 1.499 novas licenças para o exercício da mediação imobiliária», numa média de 136 novas aberturas por mês.
Segundo o gabinete de estudos da APEMIP, no segundo trimestre deste ano foram transacionados 52.855 alojamentos familiares, mais 58,3% que em 2020. O volume de negócios atingiu os 8.500 milhões de euros, mais 66,5%.
Comentando o estado do mercado, Paulo Caiado salienta que «o valor dos imóveis continua a ter uma componente de grande solidez» e que «o mercado imobiliário residencial continua a ser um dos principais segmentos e tem manifestado uma tendência de subida positiva nos últimos meses».
A expetativa é que o mercado continue a crescer em 2022, depois de se ter mostrado «extremamente resistente» durante a pandemia, não evidenciando «nenhuma quebra de valor significativa», cita o Observador.
O responsável considera que «o setor é muito competitivo e essa competitividade deve tornar-nos mais eficazes». Apela a que existe «mais cooperação e participação entre as empresas na procura de soluções para que o setor consiga manter a boa reputação que alcançou até hoje», acreditando que «as empresas estão a ser alvo de reinvenção, porque as necessidades das pessoas agora são diferentes».