Já inaugurou oficialmente a nova sede da tecnológica de jogos Miniclip no Taguspark, no novo edifício Simulador II, um investimento de 11 milhões de euros deste parque empresarial. Na inauguração desta semana, Marius Manolache, COO da Miniclip, recordou a chegada da Miniclip a Portugal em 2010, e destacou que esta é no nosso país que a multinacional mais tem crescido: «aceleramos muito o nosso crescimento em Portugal, e a nova onda de investimento no Taguspark deu-nos confiança para avançar, e começar as obras em 2020». E garante que «queremos continuar a crescer em Portugal». Os novos escritórios estão adaptados às novas formas híbridas de trabalho, parte da semana em casa, e parte no escritório. E segundo Manolache, «o espaço permite aos colaboradores aproveitar o valor da vinda ao escritório». Resume que a empresa está «muito contente» com a nova sede. Os novos escritórios têm mais de 4.000 metros quadrados e capacidade para 350 colaboradores. Têm ginásio e centro de bem-estar, sala de massagens e, em breve, uma horta urbana. A Openbook assina a arquitetura do edifício e também a arquitetura de interiores. Falando à VI, Rodrigo Sampayo, arquiteto e Partner da Openbook, descreve que o edifício foi desenhado e pensado como um “irmão” da vizinha PHC, também assinada pelo gabinete. E a ideia «era transmitir a ideia da tecnologia, o conceito da cloud, uma tecnologia pesada que está “suspensa”, que não se vê». No interior, o conceito do espaço passa por ter «muitos espaços colaborativos, pequenas salas de reuniões, lounge e “phone booths”». Por outro lado, «as áreas de foco e os open spaces, têm um “home feeling” muito forte», nomeadamente através do controlo de iluminação e de um projeto de mobiliário criterioso. «Quem trabalha aqui, tem de ter o seu foco quando está a programar e a desenvolver, mas também a oportunidade de descontrair noutro espaço, é aí que podem surgir as novas ideias mais criativas», completa.«Todas as empresas se debatem hoje com o desafio de atrair as pessoas, e as empresas de tecnologia têm dificuldade na captação de recursos humanos. As empresas crescem muito, e a criação de novos recursos não acompanha», recorda. O edifício foi pensado «tendo em conta os melhores standards de sustentabilidade», e vai concorrer às certificações WELL e LEED. Para Eduardo Baptista Correia, CEO do Taguspark, este novo edifício é «mais uma “milestone” do trajeto que temos vindo a seguir desde 2018, para trazer o Taguspark para o patamar que merece. Termos empresas como a Miniclip aumenta a nossa ambição». António Saraiva, Presidente do Taguspark, destacou a necessidade de manter «dinâmicas empresariais disruptivas», mesmo em tempos desafiantes como os atuais. «Não podemos mudar o vento, mas podemos ajustar as velas», afirmou.Francisco Rocha Gonçalves, vice-presidente da Câmara Municipal de Oeiras, salientou que «os países ricos são os formados», e que o Taguspark «foi criado para gerar riqueza e potenciar a criatividade. É uma alavanca de desenvolvimento, que permite às empresas respirar. Temos o dever de explorar ao máximo as nossas capacidades, e isso reflete-se nas políticas de Oeiras, para uma economia de futuro, para um mundo aberto e com poucas barreiras».