Conforme os dados disponibilizados pela AHP, a média de reservas para este verão «ainda está muito modesta», como refere a Associação em comunicado, com valores situados nos 40 a 59%, no todo nacional. De salientar que, no período da Páscoa, a Taxa de Ocupação, a nível nacional, ficou entre os 81% e os 90%, atingindo os níveis registados em 2019.
Os dados apresentados, referentes a um inquérito da AHP feito aos hoteleiros, revelam que a Madeira é o único destino onde as reservas se fixam entre os 80% e os 100% no mês de junho, seguido dos Açores com reservas entre os 60% e os 80%. No mês de julho e agosto, Açores, Madeira e Algarve já contam com reservas entre os 60% a 80%. Os hoteleiros do Alentejo, Lisboa e Norte, que participaram no inquérito, têm 40% a 59% de reservas efetivas. De notar que, o Centro é o destino com menos reservas até ao momento, com apenas 20% a 39% de reservas confirmadas, para todos os meses do verão.
No indicador Preço Médio, Açores, Madeira, Algarve e Alentejo perspetivam um PM superior, a passo que o Centro, Lisboa e Norte referem que este será igual a 2019.
Em termos de Estadia Média, esta será igual em todo o país, à exceção da Madeira, onde será superior, e, em termos de Receitas, Açores, Madeira e Alentejo prevêem um aumento. À medida que o verão se aproxima, perspetiva-se que as reservas subam.
Retoma da atividade
Em termos de retoma da atividade, a níveis pré-pandemia, «47% dos inquiridos apontam que a retoma a níveis pré-pandemia acontecerá no 2º semestre deste ano, 15% no 1º semestre de 2023 e 30% dizem que só acontecerá no final de 2023»
De referir ainda que, relativamente aos principais constrangimentos à retoma do Turismo já em 2022, 56% dos hoteleiros apontam para a inflação e escassez de mão de obra, sendo que 51% dos inquiridos assinalam a A instabilidade geopolítica, marcada pela Guerra na Ucrânia.