O projeto foi apresentado esta semana, durante uma conferência na Biblioteca de Marvila, onde o presidente da autarquia, Fernando Medina revelou que o Programa de Renda Acessível vai avançar com apartamentos nas tipologias T0 a T4 nos bairros da GNR e da Flamenga.
A maioria dos edifícios contará ainda com área comercial integrada e com ligação ao exterior, dois pisos de estacionamento subterrâneo, sala multiusos, lavandaria, parqueamento coberto para bicicletas e logradouro.
A sustentabilidade será um dos pontos fortes deste empreendimento, realçou a autarquia, dando conta que todas as intervenções serão realizadas em conformidade com a legislação para Edifícios NZEB – Near Zero Energy Buildings, a portaria nº42/2019; seguindo também os pressupostos definidos na Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas de Lisboa. Neste sentido, a intervenção incluirá também a requalificação das áreas verdes envolventes aos bairros, com o redesenho de percursos pedonais e de mobilidade suave, assegurando a ligação com o território e a integração das hortas existentes, sublinha a autarquia.
Em causa está uma área total de intervenção de mais de 75.150 m², dos quais 91% dedicados a habitação e os restantes a comércio e equipamentos (4%) e serviços (5%). Pelas suas contas iniciais, o município estima um investimento privado de aproximadamente 59 milhões de euros na concretização do projeto delineado pelo Programa Renda Acessível para Marvila.
Além disso, a par com a requalificação das áreas verdes envolventes aos bairros da GNR e da Flamenga, a autarquia vai também avançar com a construção do Parque Urbano da Quinta do Marquês de Abrantes, com uma área de 69.798 m².
«Estamos a construir uma nova forma de vivermos esta freguesia, que tem uma enorme importância estratégica para o futuro da cidade», concluiu o presidente da autarquia, Fernando Medina, no encerramento da conferência que decorreu esta terça-feira.
Benfica, Paço da Rainha e Parque das Nações ganham 1.000 novas casas
Recorde-se que ainda no início deste mês, a CML deu luz verde a três propostas para a construção de outros 1.000 fogos T0 a T4+1 nas zonas de Benfica, Paço da Rainha e do Parque das Nações, a maioria dos quais, cerca de 700 serão também comercializados ao abrigo do Programa de Renda Acessível.
Abril fica também marcado pelo arranque da 5ª fase de candidaturas a este programa, atualmente a decorrer e que disponibiliza mais 118 novas casas para arrendar no centro da cidade.