O grupo Mota-Engil alcançou um resultado líquido de 30 milhões de euros, atingindo o melhor resultado líquido dos últimos sete anos num primeiro semestre. Comparativamente com o primeiro semestre do ano passado, registou-se um aumento superior a 154%.
O volume de negócios do grupo liderado por Carlos Mota dos Santos aumentou 89%, atingindo 2.558 milhões de euros, um recorde na história da empresa – muito próximo do valor total do ano de 2021.
Em comunicado, a Mota-Engil indica ter gerado um EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 352,3 milhões de euros até junho, um crescimento homólogo de 70%. No período em análise, o grupo protagonizou um investimento de 187 milhões de euros de modo a suportar o forte crescimento registado na atividade, com 68% do investimento a destinar-se a contratos de médio e longo prazo.
Grupo manteve carteira de encomendas nos níveis recorde
Entre janeiro e junho, a Mota-Engil manteve a sua carteira de encomendas nos níveis recorde de 12,6 mil milhões de euros atingidos em dezembro, a que se somam os cerca de 2 mil milhões de euros de novos contratos assinados depois de junho.
Segundo informação divulgada pela Mota-Engil, importa destacar que todas as áreas de negócio apresentaram crescimento mínimo de duplo dígito no primeiro semestre, com destaque para o negócio core de Engenharia e Construção que cresceu 104%.
Por região, na divisão africana a Mota-Engil alcançou um crescimento expressivo de 50% para 676 milhões de euros.Na América Latina, o grupo aumentou o seu Volume de Negócios em 208% para 1.326 milhões de Euros e um EBITDA de 136 milhões de euros.
Mercado português responsável por 70% da atividade na Europa
Já na Europa, o crescimento foi de 16% na faturação, para 291 milhões de euros, sendo o mercado português responsável por 70% da atividade no continente europeu, com uma margem EBITDA na região de 5%. Em termos de negócio do Ambiente, de destacar o crescimento de 16% no volume de negócios, atingindo 254 milhões de euros, alcançando esta área de negócio um EBITDA de 52 milhões de euros.
Revisão de metas no plano estratégico
O grupo liderado por Carlos Mota dos Santos anunciou novas metas que reforçaram os níveis de ambição de crescimento no horizonte temporal de 2026: neste ano, o grupo pretende atingir um volume de negócios de 6.000 milhões de euros, a par de 955 milhões de euros de EBITDA e um resultado líquido de 180 milhões de euros.