A informação foi dada esta semana pela vereadora da Habitação, Paula Marques, que falava à Lusa depois de uma visita realizada a uma casa angariada pela autarquia através do Programa Renda Segura, através do qual a CML se propõe a arrendar diretamente imóveis aos proprietários (nomeadamente de alojamento local) e subarrendá-los através do Programa de Renda Acessível da autarquia.
De acordo com a vereadora, desde 2013 a CML já afetou cerca de 600 casas no âmbito de programas direcionados a famílias com rendimentos intermédios. Por outro lado, desde o início do mandato, «foi assegurado o direito à Habitação a mais de 2.050 famílias», garante.
«A política estrutural do ponto de vista da Habitação é aumentarmos o parque público, seja através da construção, seja através da reabilitação, mas sobretudo o nosso objetivo é ter um parque público robusto na cidade para responder às necessidades e intervir do ponto de vista da regulação do mercado», explica.
3º concurso do Programa de Renda Acessível já arrancou
Abriu esta quarta-feira o terceiro concurso do Renda Acessível com 75 imóveis, anunciou a autarca. «Fizemos o primeiro com 120, o segundo com 30 e este com 75».
Até ao final deste ano, serão lançados mais dois concursos do Programa de Renda Acessível, e no próximo ano quer «entregar, pelo menos, cerca de 500 casas».
Segundo as normas do PRA, cada pessoa ou agregado não poderá despender mais de 30% do seu salário líquido nesta renda. O valor de um T0 varia entre 150 e 400 euros, o preço de um T1 situa-se entre 150 e 500 euros e um T2 terá um preço que pode ir dos 150 aos 600 euros, enquanto as tipologias superiores contarão com uma renda mínima de 200 euros e máxima de 800, recorda o Observador.
Este período de candidaturas termina às 17h do próximo dia 5 de novembro.