Os números foram agora divulgados no âmbito do SIR-Alojamento Local, apurados pela Confidencial Imobiliário, considerando os apartamentos destas tipologias com registo de AL listados nas plataformas de reserva e que exibem atividade de vendas e ocupação regulares.
Segundo a Ci, em Lisboa contabilizavam-se menos 1.744 apartamentos T0 e T1 ativos entre os dois meses, comparando-se um universo de 3.468 fogos em junho deste ano com um de 5.212 em junho de 2019. Misericórdia e Santa Maria Maior, em pleno Centro Histórico, foram as que mais contribuíram para esta perda, retirando do circuito, respetivamente, 435 e 388 apartamentos. Nota também para S. Vicente, a outra freguesia que integra o Centro Histórico, com menos 182 apartamentos, além de Santo António, onde existem menos 196 alojamentos locais ativos.
No Porto, estão ativos menos 1.158 apartamentos T0 e T1 no circuito de AL no espaço de um ano, com a oferta atual ativa na cidade a ascender a 2.536 fogos, que comparam com os 3.694 apartamentos de junho de 2019. Dos apartamentos retirados de atividade, 853 situam-se na União de Freguesias do Centro Histórico, território onde estão atualmente ativos 2.066 apartamentos.
Ocupação recupera em julho
Também de acordo com a Confidencial Imobiliário, estes dois mercados de alojamento local registaram os primeiros sinais de recuperação depois do início da pandemia no mês de julho.
Lisboa registou uma ocupação de 12% neste mês, e o Porto de 17%, o melhor desempenho registado desde o início da crise sanitária. Apesar de os níveis de atividade permanecem em patamares pouco expressivos, e que comparam com os 69% e 66% de julho de 2019, esta é uma recuperação face aos três meses anteriores, quando a ocupação deste tipo de alojamento nas duas cidades se manteve abaixo dos 10%, chegando a atingir 3% no Porto e 5% em Lisboa em maio.