Os municípios de Lisboa e Porto são os melhores para viver, visitar e fazer negócios, segundo a sétima edição do ranking “Bloom Consulting Portugal” elaborado pela Bloom Consulting.
Este estudo anual não considera «qualquer variável qualitativa ou de opinião», e baseia-se exclusivamente em dados quantitativos, como estatísticas oficiais, pesquisas online, performance de páginas na Internet e redes sociais das autarquias, etc, que classificam o desempenho das marcas dos 308 municípios portugueses.
Este ranking geral resulta da ponderação dos três rankings viver, visitar e negócios (atração de investimento. Este ano, Lisboa e Porto lideram o ranking geral e os três rankings específicos.
Coimbra, Braga e Viseu encerram o top 5 dos melhores concelhos para viver. Na área do turismo, Funchal, Cascais e Portimão completam a lista. E na área do investimento, Cascais, Vila Nova de Gaia e Coimbra seguem-se até ao quinto lugar.
Por outro lado, Cascais, Braga e Coimbra encerram o top 5 geral.
Lousã e Alentejo destacam-se
O relatório citado pela Lusa e pelo Observador destaca alguns municípios pela sua performance face ao estudo anterior (2019). É o caso da Lousã, «um dos municípios que mais se destaca positivamente face a 2019, sendo que o interesse proativo para este município tem especial incidência em tópicos como Praias (+121%), Atrações turísticas (+114%) e Maravilhas naturais (+173%). A procura por estes três temas da dimensão turismo está em linha com a subida a nível nacional das procuras por ‘Turismo rural e sustentável’ que no último ano subiram também 59%».
Por outro lado, o Alentejo destaca-se enquanto «a única região de Portugal a apresentar um volume de interesse proativo superior ao ano anterior», o que se pode explicar devido à pandemia ter levado «muitas pessoas a querer afastar-se de meios urbanos».
Procura por melhor qualidade de vida é mais evidente
Na edição deste ano, ficou patente «um abrandamento claro na procura por temas mais ligados ao turismo». Por outro lado, «a procura por habitação e outros temas ligados à qualidade de vida passou a ter uma preponderância muito especial nesta edição». Isto porque a pandemia «ajudou a trazer mais relevância aos fatores sociais que muitas vezes apareciam num segundo plano».
O estudo identifica também uma nova tendência de “êxodo urbano”, com cerca de 73% dos inquiridos a revelarem vontade de não regressar a um modo de trabalho 100% presencial. 75% pretende viajar em Portugal nas suas próximas férias.