Lisboa identifica 48.000 casas vazias que quer ver ocupadas

Lisboa identifica 48.000 casas vazias que quer ver ocupadas

Em Lisboa, perto de 48.000 habitações não estão identificadas como residência principal ou secundária pelos proprietários e estão vazias. A autarquia quer que voltem a ser ocupadas e postas «a uso».

A informação foi dada pela vereadora da Habitação Filipa Roseta, que falava durante uma audição conjunta da 1ª e 2ª comissões da Assembleia Municipal de Lisboa sobre a proposta de orçamento para 2022 do executivo camarário na área do urbanismo. Segundo a autarca, os inquéritos recentes apontam para este número de casas «sem função habitacional». Considera que «é um número imenso. A nossa missão no Conselho Municipal [de Habitação] é percebermos como é que vamos convidar os proprietários deste universo de quase 48 mil casas a virem a jogo», pois «temos de pôr os edifícios devolutos a uso, temos de pôr os públicos, temos de pôr os privados».

Segundo Filipa Roseta, a autarquia está a trabalhar para «perceber o que são estes 48.000 fogos», e garante que o Conselho Municipal de Habitação «vai ser fundamental para isso» e para «incentivar os privados a porem as suas casas no mercado. Isto é importantíssimo», citam a Lusa e o Observador.