Lisboa é o quinto melhor destino a nível global para nómadas digitais

As cidades com acesso à praia continuam a ter uma presença forte no top 10.
Fotografia de Pixabay.

Lisboa volta a renovar o título de quinto melhor destino a nível global para os nómadas digitais, revela o mais recente estudo Executive Nomad Index, da Savills, que analisa 25 destinos a nível mundial.

Pelo segundo ano consecutivo, também o Dubai manteve a sua posição de liderança. A capital dos Emirados Árabes Unidos, Abu Dhabi, ocupa agora a segunda posição do ranking.

Algarve marca presença no top 10

As cidades com acesso à praia continuam a ter uma presença forte no top 10, nomeadamente Málaga (3º), Miami (4º), Lisboa (5º), Barcelona (6º), Palma (7º), Barbados (8º), Algarve (9º) e a fechar Santa Lúcia. 

Miguel Lacerda, Lisbon Residential Director, da Savills Portugal comenta que «Lisboa manteve-se entre os cinco principais destinos para Nómadas Digitais desde que lançámos o nosso índice em 2022. Isto deve-se, em grande parte, à elevada qualidade de vida que Portugal oferece em comparação com muitos dos seus pares, combinada com fortes desempenhos em todas as outras categorias – embora o aumento das rendas dos imóveis residenciais se esteja a tornar um ponto de pressão. A conectividade, a inovação, um cenário cultural diversificado e um bom clima durante todo o ano são fatores-chave que tornam Lisboa atrativa para os Nómadas Digitais. A capital é uma opção forte, sobretudo assente na sua autenticidade, no seu potencial em termos de talento dos seus profissionais e numa comunidade empresarial internacional cada vez mais presente. Aspetos cruciais para o sucesso duradouro da cidade como centro para Nómadas Digitais»

Kelcie Sellers, Associate Director da Savills World Research, revela que «os executivos nómadas são mais propensos a alugar e valorizam o espaço extra e a proximidade às comodidades locais. As rendas prime aumentaram, em média, 5% no último ano nas 25 localizações monitorizadas no índice Savills, com alguns mercados urbanos a registarem aumentos superiores a 15%».