Os números divulgados esta semana pelo INE mostram que no total de 2020 a taxa de juro média anual para o total do crédito à habitação se fixou nos 0,957%, valor que compara com os 1,060% de 2019, e com os 2,399% de 2011.
Em dezembro, a taxa de juro implícita do crédito à habitação desceu para os 0,897%, menos 2,1 pontos base face ao mês anterior.
No que toca ao destino de financiamento aquisição de habitação, o mais relevante do conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 0,915%, menos 2,2 pontos base face a novembro.
Na totalidade dos contratos, o valor médio da prestação desceu 1 euro para os 227 euros. Deste valor, 19% diz respeito ao pagamento de juros, e 185 euros ao capital amortizado.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação desceu 3 euros, para os 294 euros.
No que diz respeito ao capital médio em dívida, o montante para a totalidade dos contratos subiu 172 euros em dezembro, face ao mês anterior, fixando-se nos 55.000 euros. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o montante médio do capital em dívida subiu 1.170 euros para os 113.000 euros face a novembro.
Em 2020, a taxa de juro média anual implícita nos contratos de crédito à habitação fixou-se nos 0,957%, 10,3% inferior à taxa registada em 2019.
A taxa de juro média desceu 11,2 pontos base no financiamento aquisição de habitação, fixando-se nos 0,969%, e a prestação média anual vencida para o total do crédito à habitação desceu 13 euros, fixando-se nos 233 euros. A descida foi de 16 euros no caso do financiamento aquisição de habitação, fixando-se nos 252 euros.
Já o capital médio anual em dívida para o total do crédito e para o destino de financiamento aquisição e habitação passou de 52.900 e 59.700 euros para 54.00 e 61.000 euros, respetivamente.