Esta é uma conclusão de um relatório recente da CCDR Norte, segundo a qual se tem registado um aumento da receita do IMI, não devido a um maior dinamismo imobiliário, mas sim à reavaliação do valor patrimonial dos imóveis.
O JN escreve que a em 2017 os municípios desta região tiveram receitas de 2.800 milhões de euros, mais do que no ano anterior, 32,9% provenientes da Administração Central e fundos da UE. Segundo o Norte Estrutura (da CCDRN) estas receitas subiram 4% a nível global.
Por outro lado, 33,5% das receitas são fiscais, e registaram uma subida de 3,2%, sobretudo “à boleia” do imobiliário. O IMI continua a ser a principal fonte destas receitas, que têm vindo a subir em Terras de Trás-os-Montes, onde subiram 48%, ou no Alto Tâmega, onde cresceram 43,9%. Nas duas regiões, mais de ¼ destas receitas dizem respeito ao IMI.
A menor subida regista-se na Área Metropolitana do Porto, onde as receitas subiram 18,1%, 10% dos quais dizem respeito ao IMI.
Por outro lado, também o IMT cresceu 21% em 2017 face ao ano anterior no global da região, devido ao aumento do número de vendas de imóveis e à subida do valor médio de cada venda, segundo a CCDRN.