Hotelaria de Lisboa encaixou €19M com a Web Summit

Hotelaria de Lisboa encaixou €19M com a Web Summit

A Web Summit regressou este ano ao formato presencial de 1 a 4 de novembro, já sem as restrições da pandemia, e terá gerado receitas diárias (empreendimentos turísticos apenas, com base numa estimativa de preço médio de 210€/quarto) de 4,7 milhões de euros na cidade de Lisboa e de 5,6 milhões de euros na Área Metropolitana, num total de 19 e 22 milhões de euros ao longo dos 4 dias do evento, respetivamente.

Os números foram dados esta semana pela AHP – Associação da Hotelaria de Portugal, com base num inquérito feito a cerca de 120 hoteleiros seus associados, que estima que a receita diária chegaria aos cerca de 7 milhões de euros se fosse incluído o alojamento local.

Apenas nestes dias, 93% dos empreendimentos turísticos da Área Metropolitana de Lisboa registaram uma taxa de ocupação acima dos 80%, e 82% dos empreendimentos da cidade de Lisboa registaram ocupação acima dos 90%. Só 1% dos estabelecimentos teve uma taxa de ocupação inferior a 70%. São números que traduzem uma melhoria ou estabilização global dos valores face a 2019, tanto na AML como na cidade.

O destaque vai para o grande salto do preço médio, que passou de 155 euros em 2019 para 210 em 2020 em Lisboa, e de 142 para 193 na AML. 80% dos inquiridos afirmou ter tido um preço melhor ou muito melhor que em 2019.

Para 52% destes inquiridos, os EUA incluíram-se no seu “top 3” de mercados emissores, seguidos pelo Reino Unido, com 51%, pela França, com 43% e pelo mercado doméstico, com 33%. A Espanha não faz já parte deste “top 3”, que ocupava em 2019.

93% dos inquiridos com hotéis em Lisboa e 86% na AML afirmaram ter tido reservas para a Web Summit. 67% das reservas foram feitas através do Booking, e apenas 14% em site próprio. A Expedia representa 8%.