A obra do Turim Palace Hotel estava entretanto embargada desde fevereiro de 2019, altura em que a autarquia disse ter detetado «desconformidades» com o que fora aprovado e licenciado. O promotor apresentou entretanto um pedido de licenciamento das alterações feitas relativamente ao projeto inicial, que foi encaminhado para a DGPC para ser apreciado.
De acordo com o Público, estas alterações permitiram à DGPC dar o parecer favorável condicionado, já que entende que «as questões mencionadas nos diferentes pareceres técnicos de arquitetura, arqueologia e paisagismo e demais despachos superiores foram corrigidas, enquadradas, esclarecidas e respondidas parcialmente».
No entanto, mantem-se «um conjunto de soluções a solucionar/esclarecer, e não um parecer favorável». A DGPC aguarda ainda a entrega de um novo aditamento (o sétimo, segundo a mesma fonte).
O Idealista recorda que o projeto em causa remonta a setembro de 2005, quando foi aprovado durante o mandato de Fernando Seara. Passou nos últimos anos por vários projetos judiciais e pela revogação da caducidade do licenciamento, e a obra arrancou apenas em 2017.
Mas a empreitada terá começado sem que os estudos pedidos pelo Ippar tivessem sido. Por duas vezes, a câmara também detetou que o embargo não estava a ser respeitado.
Mais recentemente, no último mês de setembro, numa reunião entre o Conselho de Cultura de Sintra e o Conselho de Opinião da Paisagem Cultural de Sintra, o autarca, Basílio Horta, afirmou querer terminar o embargo da obra com ao parecer favorável da DGPC, nota também o Público.