A nível global, a Hipoges somou mais de 1.300 milhões de euros em vendas de imóveis em 2023, resultados «muito positivos» e que representam um «grande crescimento», aponta o servicer em comunicado.
Em Portugal, a Hipoges aumentou o volume de ativos imobiliários em 3,5% comparativamente com 2022 e registou ainda um crescimento de contratos assinados na ordem dos 30% quando comparado com o ano anterior.
Em termos de tipologias vendidas, continua a destacar-se o setor residencial, representando mais de 80% das operações do departamento imobiliário do grupo. Já o setor comercial apresentou, de forma geral no mercado nacional, um decréscimo em comparação com o ano anterior.
Quanto ao nível das operações do grupo, verificou-se uma grande diferença entre o volume de transações de ambas as tipologias, com o comercial a representar apenas 12% do total de ativos imobiliários vendidos.
Braga destaca-se ao nível do crescimento de vendas
Numa análise territorial, a Hipoges aponta Braga como a zona do país que mais se destacou ao nível do crescimento de vendas, com um aumento de 65% em comparação com 2022. Seguem-se Coimbra e Castelo Branco, com crescimentos de 35% e 38%, respetivamente.
Estes valores são reflexo de um «maior interesse pelas periferias, com as grandes cidades do Centro e Interior do país a ganharem mais peso ao nível das operações imobiliárias, que oferecem preços mais atrativos», aponta o servicer. Recorde-se que recentemente o grupo anunciou a venda de uma herdade na região de Estremoz.
Lisboa continua a ser a região com maior número de vendas
Ainda assim, em 2023, Lisboa continuou a ser a região onde a Hipoges registou um maior número de vendas, representando mais de 35% do total de operações. Neste pódio encontramos também Setúbal (16%) e o Porto (10%), cidades onde o grupo continua a ter uma presença muito forte.
Nuno Antunes, Global Chief Real Estate Officer, considera «superar ano após ano valores como estes, que são cada vez mais difíceis de alcançar, tem sido um desafio que reflete bem o excelente trabalho desenvolvido pelas nossas equipas e serve como estímulo para continuarmos a trabalhar rumo aos objetivos estabelecidos”. O representante da Hipoges realça ainda que “2024 deverá ser um ano tão desafiante como o anterior, mas acredito que estamos na melhor posição para manter e consolidar a nossa posição de liderança em Portugal e no Sul da Europa».