Situado na Avenida 5 de Outubro, o edifício Linea vai transformar-se num condomínio de luxo com 11 pisos e 36 frações residenciais, incluindo dois T4 Duplex & Pool, T3 com terraço e piscina ou duas Townhouses com pátio e piscina. «Uma oferta única que nos parece irresistível», descreve Pedro Vicente, Board Member da Habitat Invest, em entrevista à VI.O edifício terá serviço de concierge, piscina interior aquecida, spa com banho turco e sauna, entre outros serviços.Segundo o responsável, o Linea «tem uma centralidade que nos agrada particularmente. Vai ser parte de uma profunda renovação da área em que se insere, que apontará para uma cidade mais sofisticada, cosmopolita e cuidada. Vai, ainda, ser a interpretação da Habitat Invest de um imóvel premium, de referência, que marcará pela sua belíssima fachada, da autoria de André Caiado (Contacto Atlântico)».«Partimos de um edifício que desejámos transformar radicalmente. Além de marcado pela sua afetação a escritórios, apresentava uma arquitetura datada e, na nossa perspetiva, não adaptável ao novo uso. Com esta base, pretendemos deixar um edifício que venha a significar, no local, uma escultura, marcando e dignificando a Avenida», refere ainda o responsável.A obra do projeto já arrancou, e deverá ser concluída no primeiro trimestre de 2022. A comercialização começa já este mês, e os valores partem dos 599.000 euros.12 projetos e €292M em mãosNeste momento, Habitat Invest tem outros 11 projetos em mãos, num investimento total, contando com o novo Linea, de cerca de 292 milhões de euros, que representam 661 unidades residenciais.Pedro Vicente considera que «o ano de 2020 foi particularmente trabalhoso e desafiante, permitindo-nos, no entanto, alcançar condições estruturais excecionais, com importantes consequências que serão anunciadas em 2021».Habitat Invest entra “de vez” no segmento médioNo próximo ano, a Habitat Invest «entrará de vez na construção para a classe média, alargando, desta forma, o seu portfolio, que nunca perderá, apesar desse aspeto, a identidade da empresa», explica Pedro Vicente.O responsável revela que a empresa vai também alargar a sua área geográfica de atuação, incluindo «pelo menos, mais dois concelhos a nível nacional», não especificando mais pormenores.Sem avançar valores de investimento, afirma que «estamos muito entusiasmados com os novos produtos que temos vindo a preparar que, a par com o investimento envolvido, contamos anunciar no primeiro trimestre de 2021», antecipa.Pedro Vicente considera que «o mercado nacional tem vindo a sofrer profundas transformações, o que tem exigido uma assinalável capacidade de antecipação e/ou adaptação dos promotores imobiliários. Os efeitos da pandemia não são ainda conhecidos, na sua totalidade e abrangência. Será, como tal, e cada vez mais, um mercado para profissionais, com elevada exigência. Será um mercado tático, em que se joga, cada vez mais, na relação entre a elevada capacidade técnica e analítica e um fino sentido de oportunidade. Neste aspeto, torna-se um mercado mais difícil, menos acessível, mas, por outro lado, mais sofisticado e resiliente», conclui.