O grupo de investigação Morfologia e Dinâmicas do Território do Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto analisou o exemplo de um casal com um dependente que arrende um apartamento T2 de 95 m² por 916 euros em Lisboa, com rendimentos mensais de 1.563 euros. A taxa de esforço decorrente chega aos 58%, bem acima da referência recomendada de 30%.
No caso de Barcelona, o mesmo tipo de casa pode ter uma renda de 1.170 euros, mas os rendimentos do agregado fixam-se nos 2.614 euros, numa taxa de esforço de 45%.
Segundo o estudo citado pelo Observador, em Berlim, para uma renda de 1.491 euros e um rendimento de 3.727 euros, a taxa de esforço ronda os 40%.