O Governo travou a subida das rendas em 2023, limitando o aumento a 2%, impedindo assim que estas subam em linha com a inflação. Assim sendo, o aumento de 5,43% que resultaria da aplicação do habitual coeficiente anual, não irá suceder-se.
Esta medida, anunciada ontem pelo primeiro-ministro após Conselho de Ministros extraordinário, aplica-se às rendas habitacionais e comerciais. António Costa referiu ainda que os proprietários vão ser compensados com medidas de natureza fiscal.
A medida, que integra o pacote de apoios às famílias, poderá englobar 922,9 mil contratos de arrendamento, de acordo com os Censos 2021.