Gaia lidera investimento em habitação, com 1.900 novas casas em licenciamento

Gaia lidera investimento em habitação, com 1.900 novas casas em licenciamento
Vila Nova de Gaia

Com 1.900 novos fogos em pipeline, no acumulado de janeiro a agosto de 2022, Vila Nova de Gaia torna-se no concelho do país com maior número de casas submetidas a licenciamento. De acordo com os dados resultantes do sistema estatístico Pipeline Imobiliário, apurado pela Confidencial Imobiliário a partir dos pré-certificados energéticos emitidos pela Adene, «esta atividade traduz uma média de 240 novos fogos lançados por mês, um ritmo que supera em 31% os 180 fogos lançados por mês ao longo de 2021».

Até agosto, num total de 28.350 fogos em território nacional, Vila Nova de Gaia agrega 7% do pipeline nacional. Face a 2021, a atividade está a acelerar a nível nacional, registando um ritmo médio mensal de 3.550 novos fogos em licenciamento, comparando em alta (+14%) com a média mensal de 3.120 fogos registados em 2021.

De janeiro a agosto, Lisboa e Porto registam 1.400 e 1.100 novas casas submetidas a licenciamento, respetivamente: a atividade de promoção residencial em Vila Nova de Gaia é superior às duas áreas metropolitanas citadas. Lisboa agrega uma quota de 5% do total nacional e o Porto de outros 4%.

De acordo com a apuração desenvolvida pela Confidencial Imobiliário, tanto Lisboa como o Porto «continuam a exibir níveis de atividade inferiores a 2021, mas numa tendência de desagravamento». Até agosto, verificou-se na capital uma atividade na ordem dos 175 novos fogos submetidos mensalmente, 17% abaixo do ritmo médio mensal de 2021 (210 fogos). Já na Invicta, a média mensal atual é de 135 novas casas, numa quebra de 24% face a 2021 (180 casas). O databank relembra ainda que, no final do 1º semestre, Lisboa registava uma quebra na ordem dos 25% e o Porto de 38%.

No acumulado de 2022, Oeiras é o único outro concelho a nível nacional com mais de 1.000 casas em pipeline, o total de 1.080 novos fogos em carteira, refletindo assim «a forte atividade de julho, mês em que foram submetidos a licenciamento cerca de metade dos novos fogos contabilizados no total do ano». Apesar do efeito deste mês atípico, Oeiras continua a apresentar uma atividade cujo ritmo duplica o de 2021.