Na rua General Torres, vai ser erguido um novo hotel com 160 quartos e 20 andares, 100 unidades residenciais (num total de 10.000 m²) e um centro de congressos com capacidade para 2.000 pessoas, além de uma praça e superfícies comerciais e 16.000 m² de escritórios. A ideia passa por criar um ecossistema de comércio, serviços, residencial e lazer, num projeto assinado por Eduardo Souto Moura.
Em comunicado enviado esta semana, o israelita Elad Dror, CEO do grupo Fortera, comenta que «o projeto é totalmente distinto na região e até no país e conseguir a assinatura de Souto Moura para esta obra é algo que nos deixa extraordinariamente empolgados por ser um nobel, um ícone da arquitetura, que vai acrescentar um enorme valor patrimonial ao projeto e à região».
Segundo o responsável, a obra vai iniciar em 2021, e compromete-se com a conclusão «em dois a três anos». Deverá representar a criação de 500 novos postos de trabalho.
Porto soma carteira de €200M
A empresa de direito português Fortera Properties foi fundada em 2015, e atua no ramo imobiliário de luxo, centrando-se na aquisição de imóveis para construção de raiz ou reabilitação de espaços para hotelaria ou habitação.
Para já, é no Porto e em Espinho que centra as suas atenções, nomeadamente nas zonas da Boavista, Santo Ildefonso, Nevogilde ou Campanhã. Em julho, a Fortera avançava ter em carteira um investimento global superior a 200 milhões de euros para o Porto e Gaia, na qual incluía um novo hotel de 4 estrelas e 64 quartos junto à ponte D. Luís I, em Gaia, num investimento de 9 milhões de euros.
Na mesma zona do Skyline, avançava à data o investimento num novo projeto residencial com mais de 300 apartamentos.
Nos últimos 4 anos, a Fortera já concluiu 9 projetos imobiliários entre Gaia, Porto e Espinho, num investimento de cerca de 21 milhões de euros. Só em aquisições, investiu cerca de 45 milhões de euros em 2019.