A rede vendeu mais de 12.000 imóveis, num montante total superior a 1.500 milhões de euros.
Os maiores crescimentos em termos de faturação foram sentidos nos distritos da Guarda, que cresceu 81,6%, Évora, com mais 60,1%, e a Madeira, que subiu 56,6%. Lisboa, Porto e Faro continham a ter os maiores pesos na faturação da rede, de 36,3%, 20,1% e 9,5%.
Mais de 1.000 imóveis vendidos pela ERA em 2016 pertenciam à banca, num total de 80 milhões de euros. Atualmente, a imobiliária tem em carteira mais de 120.000 imóveis, 12.600 dos quais de bancos, e 70% dos quais não residenciais.
À semelhança da generalidade do país, o arrendamento tem perdido alguma força nas transações, representando menos de 16% das operações da ERA. A compra e venda está mais dinâmica, e as vendas a cidadãos estrangeiros representaram 15% do total de vendas, com os franceses, ingleses e brasileiros a mostrarem-se os mais interessados no mercado português.
Perante estes resultados, esta semana divulgados, Miguel Poisson, diretor geral da ERA, acredita que «em 2017 o mercado deverá manter a trajetória de crescimento, muito impulsionado pelo aumento do crédito à habitação e pelo investimento estrangeiro – não só para quem vem viver para Portugal, como também para quem investe».
E também prevê «um aumento dos projetos de construção nas zonas mais turísticas, de modo a dar resposta à forte procura que se verifica e à escassez da oferta», completa.