A ERA Portugal registou uma faturação de aproximadamente 25 milhões de euros no segundo trimestre, marcando o melhor desempenho trimestral da sua história no país, a nível deste indicador.
Em 26 anos de operação em Portugal, maio destacou-se como o melhor mês de sempre, alcançando uma faturação de cerca de 9 milhões de euros. Junho de 2024 também quebrou recordes, tornando-se o melhor mês de junho até à data, com uma faturação de 8,6 milhões de euros, contrariando a tendência habitual de quebra de negócios no início do verão.
ERA faturou 46 milhões de euros no 1º semestre
Na análise ao 1º semestre, a ERA faturou cerca de 46 milhões de euros (+9% face ao último semestre do ano passado e +10% em relação ao período homólogo).
«No início do ano, ao perspetivar o que seria 2024, antecipei um crescimento a dois dígitos. Talvez por virmos de um contexto menos favorável, muitos acharam pouco realista ou, pelo menos, demasiado ambicioso da minha parte, mas, como se constata por estes números, as previsões estavam corretas. Apesar de ainda estarmos apenas no final do 1º semestre, os recordes atingidos deixam antever um crescimento significativo para este ano», considera Rui Torgal, CEO da ERA Portugal.
A tendência a nível de negócios reportados é estável face, por exemplo, a 2022, sendo que a diferença para o resultado deste ano deve-se, sobretudo, a um aumento relevante do ticket médio. Neste 2º trimestre, o preço médio rondou os 185 mil euros. Os negócios reportados na rede ERA foram 5.736 no 1º semestre. Em particular no 2º trimestre, o total de negócios reportados foi 2.983. No que respeita ao valor dos negócios reportados, o total do 2º trimestre rondou os 485 milhões de euros.
A ERA Portugal indica ainda que o mercado regista uma queda nas angariações e no número de clientes vendedores, o que agrava a pouca oferta disponível no país. O número de angariações do 1º semestre subiu +15% face ao período anterior, mas decresceu -9% face ao período homólogo. Ja o 2º trimestre foi particularmente desafiante do lado da oferta, com uma descida de -3% na comparação com o trimestre anterior e -4% face ao período homólogo. Quase todos os meses ficaram abaixo do período homólogo, com exceção de abril de 2024.
«Como podemos ver por estes dados, a oferta é menor a cada trimestre que passa e, tal como tenho vindo a dizer, este é um cenário alarmante para os portugueses. Por muito que as medidas apresentadas pelo novo Governo sejam, em geral, uma boa noticia para o setor, o elevado tempo de implementação das mesmas irá conduzir a uma constante redução do stock que, consequentemente, fará aumentar o preço médio dos imóveis. É cada vez mais urgente criarem-se soluções rápidas para esta crise, que acaba por ter um impacto direto e cada vez mais nefasto em toda a economia do país», afirma Rui Torgal, CEO da ERA Portugal.
Mais de 70% dos compradores são portugueses
O ranking de países de origem dos clientes compradores em Portugal manteve-se estável no 1º semestre, com Índia e Ucrânia a intrometerem-se no top 10. Contudo, 78% dos compradores da ERA no 1º semestre deste ano são portugueses. Este dado acentua o domínio dos cidadãos nacionais face ao período homólogo em 2023, no qual representavam 73% do total.