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A 21.ª Convenção da ERA Portugal, realizada nos dias 8 e 9 de maio, em Santa Maria da Feira, constituiu um momento estruturante de partilha e balanço para a rede de mediação imobiliária. Num setor em permanente transformação, o encontro refletiu sobre as prioridades estratégicas da ERA Portugal e reafirmou os valores que sustentam a sua atuação.
No centro do evento esteve o conceito "ERAverso" – uma representação simbólica do posicionamento da marca enquanto rede interligada, em crescimento e com uma identidade cada vez mais consolidada. A ERA Portugal assinala, assim, o seu percurso de expansão em lojas, segmentos de negócio e relevância no setor.
"O ERAverso foi um conceito feliz que nos permite engrandecer aquilo que é a rede ERA, um enorme universo em expansão - mas interligado. De uma forma muito simples comunica a nossa identidade enquanto um player incontornável do setor, mas em permanente expansão (em lojas, em segmentos de negócio), e cientes de que juntos seremos sempre mais fortes", explicou a direção da empresa.
O conceito ganhou expressão através de um manifesto visual e discursivo por parte de Rui Torgal, CEO da ERA Portugal. "Este é o universo que construímos juntos. Este é um admirável mundo nosso, onde a inteligência não é artificial, é natural, e o potencial é absolutamente infinito. Aqui, cada um faz a diferença todos os dias do ano. Temos todo o espaço para crescer e a vontade de transformar o mundo num espaço muito melhor", enfatizou.
"Estamos no momento certo, no aqui e no agora, no universo em expansão, onde podemos ser tudo, onde queremos mais do que tudo. Onde faremos de tudo, em tudo, mesmo o que julgávamos não ser possível. Estamos no ERAverso, onde cada um faz toda a diferença", acrescentou o responsável pela mediadora.

Vontade, ética e inteligência: os pilares do ERAverso
Três valores estruturantes sustentaram o conceito: vontade, ética e inteligência. Apresentadas como as "três leis do ERAverso", estas ideias estiveram no centro da programação. Ao comentar sobre os três princípios que sustentam este conceito, Rui Torgal destacou que "a vontade é ação, não teoria. É o que nos distingue como líderes: a capacidade de transformar ambição em resultados concretos. Esta atitude está presente nas escolhas diárias dos nossos profissionais, que não recuam perante desafios nem se limitam à mediania quando a excelência é possível. É esta cultura de superação que nos mantém na linha da frente"
Já a ética “é o alicerce das nossas relações. Vai além dos códigos formais – manifesta-se nas decisões espontâneas, nas escolhas feitas quando ninguém está a observar. É este compromisso com integridade que cria um ambiente onde as pessoas se sentem valorizadas e parte de um propósito maior. A ética é o que garante a confiança dos clientes, o respeito dos parceiros e a coesão interna, todos os dias". Por fim, a inteligência “representa a nossa vantagem competitiva. Não se limita à capacidade cognitiva, mas integra experiência, intuição e visão estratégica. É o que nos permite antecipar tendências, tomar decisões ponderadas e construir uma cultura win-win, onde o sucesso de uns impulsiona o crescimento de todos".
Debate focou-se no presente e futuro da mediação
O evento organizou-se em dois momentos distintos: um primeiro dia dedicado a conteúdos e reflexão e um segundo dia centrado na celebração e reconhecimento interno. As "três leis do ERAverso" foram desenvolvidas em painéis com oradores externos e colaboradores da rede, cujos testemunhos demonstraram como a vontade de superar desafios, a ética nas escolhas diárias e a inteligência como ferramenta de liderança têm impacto real na atividade.
As quatro mesas redondas incidiram sobre temas centrais para o setor e para o posicionamento da ERA. A primeira mesa, dedicada ao mercado imobiliário em 2025, abordou a escassez de dados fiáveis e a necessidade de articulação entre promotores, banca e poder local. Especialistas na temática dos dados como Ricardo Guimarães e Carlos Daniel Santos, mas também representantes governamentais e da banca, nomeadamente José Ribau Esteves e Alberto Ramos, destacaram a importância da articulação entre banca, promotores e autarquias para enfrentar os desafios da habitação.
A segunda mesa-redonda, "Lei da Vontade", reuniu nomes como Tomás Appleton, Inês Pinto, Américo Lima, e os franquiados Nelson Reis e João Esteves. A vontade foi apresentada como motor de superação, especialmente em contextos de crise ou mudança. A "Lei da Ética" trouxe para o centro do debate a integridade nas decisões quotidianas, com intervenções de Ana Aguiar, mas também Paulo Correia e Elisabete Silva em representação da rede ERA. Por fim, a "Lei da Inteligência" abordou temas como visão estratégica, inteligência emocional e adaptação à mudança, com a participação de Tiago Forjaz, Pedro Barbosa, Ricardo Moura e Mário Feliciano.
A presença do presidente da Câmara Municipal de Aveiro deu uma dimensão institucional ao evento e reforçou a importância da colaboração entre agentes imobiliários e poder local. A localização rotativa da convenção tem sido uma prática da ERA, que valoriza a sua presença nacional com forte ligação local. “Acreditamos que a colaboração com as autarquias é essencial para responder aos desafios da habitação, planeamento urbano, sustentabilidade e até na resolução de problemas sociais como a pobreza habitacional, com quem temos trabalhado juntamente com os nossos parceiros Just a Change e justamente a ajudar a fazer a ponte com as autarquias. Esta participação legitima o papel da ERA como agente ativo na transformação da vizinhança”, afirma a direção da empresa.
A Gala de Entrega de Prémios teve lugar no segundo dia da convenção, destacando-se como um momento simbólico e importante de reconhecimento interno. Este ano, a cerimónia teve início com um desfile de bandeiras criadas pelas equipas, evocando os Jogos Olímpicos e refletindo o orgulho e a identidade de cada agência.
Estrutura central “mais capaz, profissional e interligada”
Durante a convenção, a ERA Portugal apresentou também novos projetos que reforçam a sua estrutura organizacional. “Em 2025 apresentámos uma estrutura central ainda mais capaz, profissional e interligada. Todos os projetos apresentados são multidisciplinares e por isso juntámos toda a equipa em palco, mostrando que as fronteiras entre os departamentos se esbatem cada vez mais, nomeadamente entre as áreas de Marketing, Tecnologia, Novos Empreendimentos e Recursos Humanos”, refere a direção da empresa.
Entre as iniciativas, destaca-se um projeto que visa democratizar e agilizar a produção de materiais visuais na rede, com base numa parceria com a Canva, modelo que já está a ser exportado para outras redes ERA na Europa. Foi ainda apresentado o novo website era.pt, com funcionalidades alargadas para marketing e angariação de leads, e dirigidas ao segmento de novos empreendimentos. A ERA Portugal lançou também um novo CRM, preparado para integrar soluções de inteligência artificial e automação, e um programa de integração de colaboradores, pensado para uma experiência mais ágil, eficaz e com impacto na performance dos novos profissionais – ao nível da eficácia média que a rede tem demonstrado.
A evolução do mercado imobiliário em Portugal
No que toca à visão de mercado, Rui Torgal destacou as pressões externas e estruturais que continuarão a influenciar o setor imobiliário nacional. "A vitória de Donald Trump nos EUA está a representar dificuldades acrescidas à Europa. Em primeiro lugar, o protecionismo anunciado, e a consequente incerteza que este poderá gerar, conjetura uma retração global nos mercados durante o 1.º semestre, mas acredito que a mesma deverá normalizar nos últimos seis meses do ano. Por outro lado, poderá existir uma pressão acrescida causada pela procura proveniente precisamente destas geografias do mundo".
Sublinhou ainda que a oferta “irá crescer, e vemos já no mercado novos projetos grandes em construção ou em planeamento, mas continua a ser insuficiente para a elevada e crescente procura que verificamos, sobretudo por parte de consumidores mais jovens que pretendem tirar partido dos incentivos em vigor que lhes trarão maior liquidez (como o IRS jovem) e maior capacidade de compra (com a isenção de IMT e IS ou a garantia pública)”. Neste sentido, não prevê que “a realidade do setor seja muito diferente em 2025 do que foi em 2024, ou seja, um setor estável e em franco crescimento em Portugal", inferiu.
Fotografias cedidas pela ERA