Entre abril e junho, a ERA Portugal vendeu 256 casas, volume que representa uma recuperação de 27% quando comparado ao 1º trimestre do ano. Estas vendas também geraram uma subida correspondente nos valores das comissões obtidas, passando de 1.838.615 euros no 1º trimestre para 2.318.264 euros (+26%) no 2º trimestre.
Todavia, a mediadora imobiliária refere que, apesar da evidente recuperação, estes números ainda ficam aquém quando comparados ao período homologo de 2022. Em termos de casas novas vendidas, o decréscimo face ao 2º trimestre do ano passado é de -29% (359 casas novas vendidas). Já em relação às comissões, a quebra em relação ao período homólogo é de 27% (3.197.489 euros obtidos em comissões).
Maia foi a cidade onde mais casas novas foram vendidas (6,8%), seguindo-se o Porto (5.2%), Ponta Delgada (4.6%) e Lisboa (4.4%). As angariações de casas novas caíram 18% no segundo trimestre face aos três primeiros meses de 2023.
ERA angariou 202 novos empreendimentos no 1º semestre
No 1º semestre verifica-se que a tendência de recuperação se mantém, assinala a ERA: foram angariados 202 novos empreendimentos e 4.318 imóveis novos, o que representa um aumento de 22% e 13%, respetivamente, face ao mesmo período do ano passado.
«Em termos de angariações os números são francamente positivos e perspetivamos que, com este crescimento, o número de casas novas vendidas no 2º semestre seja também bastante positivo. Destas angariações destacam-se o ÉLOU - 266 unidades em Loures - e o Almar - 508 unidade em Almada. Ambos os empreendimentos foram lançados no final do semestre e têm sido um sucesso de vendas», sublinha David Mourão-Ferreira, diretor do Departamento de Novos Empreendimentos da ERA Portugal.
80% dos compradores de imóveis novos são portugueses
No que diz respeito ao perfil de quem compra imóveis novos, cerca de 80% são portugueses. Das restantes nacionalidades que mais compram casas novas destacam-se Reino Unido, Alemanha, Brasil e EUA.
«Os números da operação da nossa unidade de negócio mostram duas evidências objetivas: primeiro, todo o setor está em franca recuperação sobretudo neste 2º trimestre; segundo, há uma cada vez maior preocupação de todos os envolvidos em assegurar uma maior e melhor oferta de qualidade à classe média portuguesa», enfatiza David Mourão-Ferreira.