Este novo modelo «promove a produção e partilha de energia localmente, oferecendo grandes benefícios também em termos de sustentabilidade, permitindo melhorar a eficiência energética dos participantes do bairro solar e uma redução substancial na geração de Gases de Efeito de Estufa (GEE)», diz a Planbelas em comunicado.
Esta iniciativa arrancou, numa primeira fase, como projeto-piloto, e será alargada a todo o conjunto residencial do Lisbon Green Valley, num total de 100 moradias e edifícios abrangidos até ao final do próximo ano.
O projeto é lançado na sequência da recente inovação legislativa que permite a criação das comunidades energéticas de autoconsumo coletivo, ou bairros solares, ao permitir que haja uma cedência de energia solar de painéis fotovoltaicos instalados numa moradia – o produtor - para outras residências ou empresas na vizinhança – o consumidor.
Neste primeiro bairro solar, uma moradia com 9 painéis solares instalados e de 330W cada, com um total de 2970W de potência instalada, pode obter uma poupança de 500 euros/ano e que evite a emissão de quase uma tonelada de CO2 para a atmosfera por ano, explica também a Planbelas.
Em comunicado, a empresa afirma que «o Lisbon Green Valley foi o local escolhido para implementação do primeiro Bairro Solar de Portugal, não só por ser um dos empreendimentos residenciais mais sustentáveis da Europa, como também pelos objetivos estratégicos de ambas as empresas em matéria de sustentabilidade. A Planbelas, na procura constante de soluções inovadoras sustentáveis numa lógica de redução do impacto ambiental, e a EDPC com vista à implementação deste tipo de soluções energéticas em comunidade e desenvolvimento de projetos numa lógica pioneira de descarbonização».