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Revelada em primeira mão à Vida Imobiliária pelo managing director da Colliers em Lisboa, Pedro Valente, esta novidade é um dos grandes trunfos da consultora para o mercado português em 2023. Tratando-se de um «serviço diferenciador relativamente ao que existe no nosso país», Pedro Valente explica que «a área de Corporate Finance & Debt Advisory está muito instituída em Espanha, onde nos últimos anos temos vindo a desenvolver fortemente o nosso expertise, estando muito ativos não só na concretização de negócios de compra e venda de carteiras de crédito malparado (NPL) e imobiliário decorrente (REO), mas também no desenvolvimento de operações de debt advisory e na assessoria à reestruturação de empresas. Tendo em conta que, organicamente, o nosso escritório de Lisboa funciona como uma extensão da Colliers Spain, a nossa estratégia é poder capitalizar essa experiência adquirida e replicar o mesmo tipo de serviços no mercado português, onde acreditamos que podemos marcar pela diferença e trazer importantes mais valias para os nossos clientes».
Até porque, «muitos dos players mais ativos neste segmento de mercado em Espanha, são os mesmos que nos procuram em busca de oportunidades no mercado português». Para lhes dar resposta com o nível de qualidade e especialização a que estão habituados em Espanha, a Colliers decidiu avançar com a constituição de uma equipa de Corporate Finance & Debt Advisory também no escritório de Lisboa.
«Claro que é preciso adaptar algum desse expertise à realidade do mercado local, porque as coisas não são exatamente iguais nos dois países, quer em termos de informação disponível quer na dinâmica de funcionamento do próprio mercado», reconhece Pedro Valente. Posto isto, a empresa contratou um reforço de peso, com a incorporação de Carla André, profissional com um longo e reconhecido percurso nesta área no mercado português, que irá aportar o seu conhecimento local e assumir esta nova linha de negócio no mercado português. «Combinando o conhecimento que partilhamos internamente tanto a nível ibérico como a nível europeu, com o conhecimento da realidade do mercado local que nos é agora aportado pela Carla André, estamos muito confiantes que nos tornaremos um player muito relevante nesta área em Portugal, dando resposta aos requisitos dos investidores», conclui.
Diferenciação com serviços de valor acrescentado é a via para o sucesso
Com uma estratégia assente na diferenciação através de serviços personalizados e com valor acrescentado para os seus clientes, a Colliers está apostada em continuar a expandir no mercado português, quer em número de pessoas na equipa em Lisboa, quer no lançamento de novas linhas de negócio autónomas. «Nesta fase não é nossa ambição ter uma presença com uma equipa muito extensa em Portugal mas, sim, posicionarmo-nos como uma boutique de serviços imobiliários, com uma equipa muito ágil, concentrada e com um conhecimento profundo do mercado local, que é depois impulsionado com o grande know-how e a rede de contactos e clientes que partilhamos internamente na Colliers, quer com Espanha quer com o resto da região EMEA, estando presentes para dar uma resposta com valor acrescentado às crescentes solicitações que nos vêm chegando dos nossos clientes», explica o managing-director da Colliers no nosso país.
Desta forma, a Colliers em Lisboa continuará a ser apoiada pela estrutura já montada em Madrid, não só a nível operacional, nas áreas do marketing, finanças, por exemplo, “importando” também os serviços das restantes linhas de negócio sempre que necessário, da arquitetura à área de hotelaria. «Neste momento, a partir de Portugal temos autonomizados os serviços nas áreas de Capital Markets, Corporate Solutions, Avaliações e, mais recentemente, Corporate Finance & Debt Advisory, mas também prestamos todos os outros serviços que são oferecidos pelos escritórios de Espanha, num trabalho de coordenação entre a equipa de cá e de lá. Por exemplo, nesta fase estamos a fechar dois negócios no setor de hotelaria em Lisboa para o qual contamos com o apoio da equipa de Hotéis, que está envolvida em aproximadamente 25% das transações que são fecadas naquele mercado», nota Pedro Valente.
À semelhança do que acontece agora com a área de Corporate Finance & Debt Advisory, «o próximo passo no nosso plano estratégico será a criação de uma nova área de Agencia & Corporate Solutions» em Portugal, como confirma o responsável, adiantando ainda que a criação de um departamento de Hotéis e de um outro focado na gestão de fundos são outras das opções em cima da mesa, embora para um horizonte mais distante.
Mercado de investimento arrefece, mas não pára
Fazendo um balanço «francamente positivo» deste primeiro ano de atividade do novo escritório da Colliers em Lisboa, que acabou por atingir o break-even bastante antes do previsto; Pedro Valente nota que nesta fase de arranque a operação da consultora tem estado alicerçada sobretudo na área de Capital Markets.
«Nestes últimos meses concluímos um conjunto bastante interessante de operações de investimento, abarcando investimentos para rendimento e para promoção e atuando em representação quer de investidores nacionais como estrangeiros», comenta. A compra de dois edifícios de escritórios nas Avenidas Novas (Lisboa) à Fidelidade, por 30 milhões de euros, na qual representou a AFA e a Socicorreia, enquanto compradores; a venda à M7 de um par de armazéns detidos pelo Santander na zona da Folgosa, Porto, por 10 milhões de euros; ou a compra de um edifício detido pela Patron/ Finangeste na rua engº Vieria da Silva, junto a Picoas, um investimento de 10 milhões de euros destinado a promoção imobiliário, onde atuou em representação da Civilria, são apenas alguns dos negócios de referência já concretizados pela Colliers em território nacional.
Embora este tenha sido o principal foco, a atividade neste primeiro ano não se esgotou na área de Capital Markets, esclarece Pedro Valente, adiantando que «estivemos também muito ativos a assistir os nossos clientes de Corporate Solutions», caso da Eletrolux, que foi assessorada pela equipa da Colliers em todo o processo de relocalização dos seus escritórios em Portugal. Pese embora algum arrefecimento no mercado de investimento português neste arranque de ano, à semelhança do que se verifica um pouco por toda a Europa, Pedro Valente está confiante no desenvolvimento da atividade em 2023.
«Continua a haver capital disponível no mercado, e Portugal está definitivamente no radar dos investidores. O que acontece é que dado o contexto de subida de taxas de juro, nesta fase existe um desfasamento nas expetativas de preços dos vendedores e dos compradores, que exigem yields superiores do que há um ano e isso tem sido um dos principais travões aos negócios. Mas, esta é uma situação temporária e logo que as taxas de juro estabilizem mais, vamos assistir a um retomar em força da atividade de investimento», o que previsivelmente deverá acontecer após o verão. Ainda assim, «e ao contrário do que se poderia esperar, a verdade é que continuamos muito ativos neste setor e só nas últimas semanas já fechámos três operações de venda de ativos para promoção imobiliária em Lisboa, Porto e no Algarve», remata.