A pandemia teve impacto no crescimento dos custos de construção, que registavam subidas homólogas de 3,8% e 3,4% em janeiro e fevereiro deste ano, com um abrandamento para os 1,6% em março, 0,3% em abril, e 0,7% em maio. Parece estar agora a retomar o ritmo.
O preço dos materiais e o custo da mão-de-obra apresentaram variações de 0,9% e 4,1% face a julho de 2019, que comparam com os 0,7% e 1,4% registados no mês anterior.
A variação em cadeia foi de 1,9% em julho. Os materiais ficaram 0,3% mais caros que em junho, e a mão-de-obra 4,2%. Destaque para os preços da subida da mão-de-obra, que aceleraram face às subidas de 1,5% de junho, de 1,7% de maio ou de 1,6% de igual mês do ano passado.
Os custos da construção nova são apontados pelos promotores imobiliários como um dos principais entraves à criação de nova oferta de habitação acessível. Pedem, por isso, incentivos como a descida do IVA. Este foi um dos temas debatidos esta semana na I Conferência da Promoção Imobiliária em Portugal, que pode ver ou rever aqui.