Esta quarta-feira, Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa, anunciou que defende o congelamento dos preços da habitação municipal, inclusive do arrendamento apoiado e da renda acessível, durante 2023. Esta proposta, de não subir as rendas de habitação municipal, foi anunciada na terça-feira pelo presidente da Câmara de Lisboa, numa entrevista ao canal de televisão CMTV.
«A Câmara Municipal de Lisboa é o maior senhorio do país. O que queremos com esta medida é dar às pessoas a garantia de que as rendas das suas casas não vão sofrer qualquer aumento durante o próximo ano», referiu Carlos Moedas, citado pelo Público, acrescentando que «esta proposta procura transmitir ao máximo uma mensagem de apoio e segurança num momento difícil, de grande instabilidade e receio por parte de uma larga maioria da população» torna-se assim «menos um motivo de preocupação para tantas famílias que sentem o medo e o receio pelo aumento acentuado dos preços a todos os níveis».
No que diz respeito à medida na área da habitação municipal, Carlos Moedas assinala que é «um sinal muito importante para a cidade», de que todos os inquilinos residenciais da Câmara Municipal de Lisboa, inclusive dos programas de arrendamento apoiado e de renda acessível, não vão sofrer qualquer subida de preços, «estamos a falar de um universo total de cerca de 21 mil famílias que vão beneficiar desta medida».