Este é um guia para os investidores imobiliários que pretende disponibilizar um conjunto de informação sobre o mercado e o respetivo contexto legal e fiscal, com vista a apoiar as estratégias de investimento dos investidores, além de «contribuir para alargar a base de conhecimento, no momento da decisão de investimento», numa altura em que «os players do mercado mostram-se, de uma maneira geral, otimistas quanto a uma rápida recuperação dos indicadores pré-crise», argumenta Miguel Marques dos Santos, sócio da área de imobiliário da Vieira de Almeida (VdA).
O “The Property Handbook 2020” é apresentado este ano num formato exclusivamente online, de acordo com as tendências atuais de conetividade e interatividade, apresentando também uma análise de mercado nas vertentes de investimento e ocupação para os segmentos de escritórios, retalho, logística, residencial e hotelaria. São apresentados dados estatísticos com a evolução do setor na última década, gráficos e mapas, incluindo, dados recentemente atualizados em contexto de pandemia.
O guia foi lançado pela primeira vez em 2013, quando Portugal estava ainda em plena crise financeira, com enormes necessidades de investimento estrangeiro. É hoje lançado num contexto inédito de incerteza, devido à pandemia, que foi mais sentido em alguns ativos. Mas a CBRE está otimista quanto ao volume de investimento do ano, e calcula que possa chegar aos 2.500 milhões de euros no fecho do ano, partilha Francisco Horta e Costa, Managing Director da consultora.
Cristina Arouca, Diretora de Research da CBRE, destaca que «vive-se ainda um ambiente de elevada incerteza, mas é já claro que a Covid-19 veio acelerar algumas tendências que já se estavam a verificar nos últimos anos, nomeadamente um crescimento do teletrabalho e do comércio online. A aposta num documento que disponibiliza aos investidores, em particular estrangeiros, informação necessária e insights, atualizados periodicamente, para que possam apostar no mercado imobiliário português, é uma prova destas novas tendências. Mesmo em contexto de pandemia, continuamos a verificar um elevado interesse por parte de investidores estrangeiros no nosso mercado, e este guia vem dar resposta a muitas das questões que têm».
Por seu turno, Miguel Marques dos Santos, salienta que «vivemos tempos de incerteza, mas, dada a natureza da crise, muito diferente da crise financeira, os players do mercado mostram-se, de uma maneira geral, otimistas quanto a uma rápida recuperação dos indicadores pré-crise. É precisamente para apoiar os investidores neste novo ciclo, que preparámos, em conjunto, esta nova edição do guia de investimento, que estamos certos poderá contribuir para alargar a base de conhecimento, no momento da decisão de investimento».