O prazo atualmente definido pela lei para a suspensão dos efeitos das denúncias de contratos de arrendamento habitacional e não habitacional efetuadas pelo senhorio, da caducidade dos contratos de arrendamento, da produção de efeitos da revogação e da oposição à renovação de contratos de arrendamento está fixado para 30 de setembro. A partir daí, ainda não está claro o que pode acontecer. Por isso, também a Associação de Inquilinos de Lisboa pede que o prazo dos apoios seja prolongado.
O BE acredita que seria «inexplicável que a partir do dia 1 de outubro, milhares de contratos de arrendamento cessassem, deixando milhares de pessoas e de famílias desprotegidas e à mercê de uma perda de rendimento que lhes retira a possibilidade de encontrar alternativa habitacional», cita o Público.
A proposta alerta que «se atendermos ao facto de que os preços dos imóveis – seja para arrendamento, seja para compra – não baixaram de forma significativa, e que o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana chumbou quase metade dos pedidos de apoio, percebemos que o fim da suspensão que ainda vigora irá agravar a crise de forma decisiva».