Atualmente a cadeia hoteleira controlada pelo Goldman Sachs soma já 5.200 quartos em exploração no mercado ibérico. Este número irá aumentar até ao final do ano, estando prevista a abertura de quatro novos hotéis nos próximos meses, atingindo a meta das 50 unidades no final de 2021.
Para Portugal, a meta é atingir as 10 unidades em funcionamento ainda este ano. O Montijo foi a abertura mais recente, com este destino a juntar-se a Lisboa, Braga, Coimbra, Felgueiras e Setúbal, onde a B&B soma já 662 quartos e 12 apartamentos em funcionamento. Matosinhos, Olhão, Viseu e Viana do Castelo acolhem as próximas aberturas, com quatro novos hotéis já em desenvolvimento que representam um investimento global na ordem dos 70 milhões de euros.
Como explicou a CEO da B&B Hotels para Portugal e Espanha, Lucía Méndez-Bonito, a concretização deste plano de expansão passará tanto por operações individuais como pela compra de outras entidades gestoras de hotéis. No que toca aos ativos imobiliários onde estão instalados os hotéis, tal como aqui, a estratégia continuará ancorada no desenvolvimento de parcerias com promotores e investidores, entre os quais se incluem nomes como a Atom, Covivo, Corum, Mnk Partners, Doalca ou Azata.
Hotéis reforçam popularidade entre os investidores
Dando força à estratégia desenhada pela B&B Hotels, que prefere manter-se como ocupante dos imóveis, alienando-os ou estabelecendo parcerias logo para a sua promoção; os hotéis são uma das classes de ativos que mais tem ganhado destaque ao longo de 2021.
Um estudo recente da Cushman & Wakefield revela que mais de um terço dos investidores ativos na Europa planeia adquirir hotéis em 2021. E, considerando a atividade até agosto e os processos de venda a decorrer no mercado, espera-se que a hotelaria possa ter um importante efeito multiplicador nos montantes transacionados no mercado português este ano, podendo mais do que duplicá-lo, como explicamos em detalhe e em exclusivo nas próximas edições da Vida Imobiliária e da Iberian Property. Não perca!