APPII congratula-se com criação do Ministério da Habitação

APPII congratula-se com criação do Ministério da Habitação
Marina Gonçalves, ministra da Habitação, discursa na Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa em 2022.

A APPII congratulou a decisão do Governo em criar o Ministério da Habitação. A decisão, anunciada ontem pelo executivo, vem na sequência da saída de Pedro Nuno Santos do Governo, que dá assim origem a dois ministérios diferentes.

O ex-governante vai ser substituído por João Galamba, novo ministro das Infraestruturas, e Marina Gonçalves será ministra da Habitação.

A Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários realça que «numa altura crucial para o país, a criação pela primeira vez, de um Ministério dedicado à habitação, é o reconhecimento - por parte deste executivo - da importância da habitação para o país e sobretudo para os portugueses».

A APPI considera a criação deste ministério um «importante passo», sendo que o governo poderá «concretizar rapidamente medidas concretas na resolução dos grandes problemas da habitação em Portugal, a começar pela implementação de políticas para a habitação acessível».

Hugo Santos Ferreira, presidente da APPII, frisa que «a criação do Ministério da Habitação vai permitir colocar finalmente os grandes problemas da habitação no topo da agenda do governo. Este é o momento para concretizar as soluções já identificadas no passado recente para resolver esses problemas. A APPII, como membro do Conselho Nacional de Habitação, continua disponível para prosseguir o trabalho positivo que havíamos iniciado com a então Secretária de Estado, agora Ministra Marina Gonçalves».

Hugo Santos Ferreira
Hugo Santos Ferreira

O responsável completa ainda que «na nossa opinião a atual Ministra conhece bem os problemas e desafios que a habitação enfrenta, fruto do trabalho de proximidade que sempre pautou a sua atuação junto das várias entidades do setor. Nesse sentido, acreditamos que reúne as condições para manter o trabalho que iniciou na resolução dos problemas para a criação de mais habitação acessível, tanto pela via pública como pela via privada, como seja a eliminação da burocracia e do caos do licenciamento urbanístico para assim colocar mais casas, de forma mais rápida e mais barata no mercado».