APIMA defende criação de carteira profissional no imobiliário

APIMA defende criação de carteira profissional no imobiliário

A informação foi dada pelo vice-presidente da APIMA, Massala Culembala, também diretor da Diakumbo Imobiliária, em declarações ao Jornal de Angola. Acredita ser necessário que o Estado, enquanto entidade reguladora do sector, defina «estratégias fiáveis» para a criação da carteira profissional, num contexto em que «no terreno, os promotores imobiliários enfrentam grandes dificuldades devido ao crescente número de actores no mercado informal, que exercem a actividade sem cumprirem os requisitos obrigatórios».

Por outro lado, aponta que a falta de financiamento e a escassez de divisas continuam a ser as principais dificuldades para a conclusão dos projetos no país.

Por seu turno, João Manuel, representante da BCI-Imobiliária, aponta que é necessária a definição das áreas específicas de cada promotor imobiliário, explicando que «os processos de angariação, gestão e avaliação devem ser regulados pelo Ministério do Urbanismo e Habitação, através do Instituto Nacional de Habitação, já que, no sector imobiliário, existem avaliadores, angariadores e gestores de imóveis que devem ser identificados por áreas e por intermédio de uma carteira profissional». E completa que «os actores que não cumprem os regulamentos são os que mais vendem imóveis e nós somos prejudicados».

Também Cleber Correia, da Proimóvel, considera que «o sector da intermediação foi muito negligenciado por falta de formação profissional, o que culminou com a desorganização no mercado. É fundamental que haja formação profissional com carteira de identificação para os promotores estarem preparados».

 

 

Foto: Jornal de Angola/João Gomes/EN