A APEMIP anunciou esta terça-feira durante a sua convenção APEMIP | IMOCIONATE a abertura de uma nova certificação CIC – Consultor Imobiliário Certificado, cujas inscrições já se encontram abertas.
O anúncio foi feito pelo presidente da associação, Paulo Caiado, que referiu na ocasião que «não queremos continuar a lamentar-nos sobre o nosso regulador ou sobre a regulação da nossa atividade. Chegou a hora de a APEMIP poder ter uma certificação própria», sem prejuízo de esta, no futuro, ser articulada e compatibilizada com nova legislação que avance em relação à mediação imobiliária.
Esta certificação terá como objetivo «ser uma referência para a generalidade das pessoas e dos clientes»
Esta certificação terá como objetivo «ser uma referência para a generalidade das pessoas e dos clientes», maximizando a credibilidade da profissão de agente imobiliário, dotando os participantes das ferramentas necessárias para o desenvolvimento idóneo da mesma, abrangendo conhecimentos nas áreas da legislação, planeamento, gestão, negociação, marketing ou angariação ética.
Segundo Paulo Caiado, ter esta certificação, significa que o profissional em questão «teve acesso a um conjunto de conhecimentos, práticas e princípios». Inclusive, «superou uma prova específica que nos dá confiança de que reunirá um conjunto de conhecimentos minimamente necessários para o nível de notoriedade que todos queremos que exista».
A nova certificação CIC – Consultor Imobiliário Certificado terá a duração de uma semana, num total de 35 horas. Será lecionada «por um conjunto de formadores que nos parecem bem preparados que podem transmitir um conjunto de conhecimentos que nos parecem adequados», explica ainda Paulo Caiado.
Arrancando a 23 de outubro próximo, a formação será finalizada com um exame, e podem aceder agentes com contrato de prestação de serviços ativo com atividade há pelo menos 3 anos.
Por ocasião da convenção da APEMIP, também o presidente do IMPIC, Fernando Batista, recordou que «o IMPIC propôs uma alteração à lei 15/2013 ao Governo no ano passado. Queremos sobretudo criar a obrigatoriedade de haver formação para os representantes legais quer para os angariadores ou técnicos de mediação, o que implica que os angariadores estejam também registados no IMPIC. Esta formação deverá ser inicial e também contínua (anual), na nossa opinião». Aguarda entretanto novidades do Governo neste sentido.