Em comunicado de imprensa, a Sacyr avança que «esta operação enquadra-se na estratégia da Sacyr de reduzir o risco de construção em mercados não estratégicos e colocar o foco da sua atividade no negócio de concessões nos seus mercados de referência. A atividade de concessões representa já cerca de 80% do EBITDA do grupo».
Esta operação está ainda sujeita às «aprovações habituais neste tipo de operações», refere ainda a Sacyr. A empresa explica que «uma vez formalizada a venda, a Sacyr dará apoio técnico aos projetos de maior complexidade em curso, como o Porto de Nacala e a empreitada de construção civil da área 1 do projeto de LNG em Moçambique, ou as DMU e o porto de Namibe em Angola, para garantir uma transição plenamente satisfatória para os clientes», garante.
De recordar que a Sacyr iniciou a atividade de construção no mercado africano através da sua filial portuguesa Sacyr Somague. Nos últimos anos, executou vários projetos importantes nos três mercados, tanto de obras públicas, com a construção de portos, autoestradas e hospitais, como de edifícios habitacionais e instalações desportivas.